terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Feliz 2011

Que 2011 seja para nós mais um ano de Vitória em Cristo Jesus! Tribulações virão para que possamos ser provados e assim com o passar dos anos sejamos cada vez mais dignos de estar na presença de Deus junto com Seus anjos e santos e podermos ver assim a face de nosso criador, a Santíssima Trindade e a face de Nossa Mãe Maria!

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, rogai por nós!

Feliz 2011

Alex Camargo
Coord. Ministério de Música & Artes
RCC Brasil Diocese de Limeira

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Desejo um Natal bem feliz e cheio de paz pra você, os teus familiares e junto de seus amigos.
Um ano novo de muita esperança nesse coração inquieto cheio de amor e carinho como Deus gosta.

Vou ficar feliz em ter vocês meus amigos, caminhando junto comigo em 2011, e ajudando a distribuir palavras de amor, coragem , força e muita energia boa. Enquanto vamos “vivendo a vida”

Um abração bem carinhoso sem hora pra desabraçar… Dizem os amante da vida… que abraçar é juntar dois corações num só silêncio…Então, sintam-se abraçados e que nossas energias sejam geradoras de muito amor e paz. Lutando juntos por um mundo melhor.

FELIZ NATAL!!!

Fica com Deus!! E que Ele seja o seu VERDADEIRO NATAL

Bjão no coração

Luciano (Paróquia Nossa Senhora Aparecida)
Limeira

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Não Tenha Medo, Tenha um Feliz Natal!

O fato de Nosso Senhor ter escolhido nascer num estábulo, deve servir de grande consolo para nossas almas, por tudo aquilo que conhecemos de nós mesmos, pelo medo que possamos sentir de imaginar que o Menino Jesus nascesse em nossa casa interior. Com certeza aquele estábulo não era mesmo um lugar digno de Sua santidade e sua pureza! Assim como não é o nosso coração. Nascer em um estábulo mostrou que o Senhor escolhe a mim e a você, nosso coração com toda e qualquer sujeira que possa existir! O Senhor do Universo nasceu em um estábulo, para dizer que quer desta vez nascer em nós do jeito que somos! Mesmo se meu coração não compreender!
Mesmo sendo Rei, pobre se fez, só por Amor!
Pois bem! Que Jesus então venha nascer em cada um de nós!
Amém!

Adaptação: Ana Lúcia B. Camargo
Ministério de Música e Artes
RCC Brasil - Diocese de Limeira
Núcleo Diocesano

Um Recado para você

Queridos artistas do Senhor,
Deus tem muito a realizar.
Existe uma arte que está guardada no coração de Deus e esta Arte precisa ser revelada ao mundo.
Esta Arte gerada no coração do Senhor precisa ser buscada por cada um de nós.
Precisamos estar com o Senhor. Precisamos escutar o Senhor.
Muito além do que imaginamos, o Senhor realizará maravilhas e prodígios em nossas vidas e ministérios.
Rezemos uns pelos outros, rezemos pelo ministério a que pertencemos e amamos.

O Espírito Santo já esta em ação e, com os anjos e santos, despertando o nosso coração
para estarmos mais do que nunca unidos neste tempo.


Bendito seja Deus! Glória ao Senhor!

Juliane Morigi
Coordenadora Nacional do Ministério de Música e Artes

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Amigo

Amigos sabem quando serão amigos.
Pois compartilham momentos... ... dão força...

Amizade é compartilhar segredos, emoções...
É compreensão, é diversão...
É contar com alguém, sempre que precisar.

Amizade que é amizade nunca acaba...
Mesmo que o tempo passe,
E apareçam outras pessoas no nosso caminho...

Hoje queremos agradecer a cada um de vocês
por muitas vezes ter sido para nós
esse amigo verdadeiro em meio as lutas do dia a dia.

Ministros de Louvor, somos o ministério da alegria
que vem do Senhor que tanto amamos!

Feliz Natal!

Ministério de Música e Artes
RCC Brasil - Diocese de Limeira

Escrito por: Ana Lúcia B. Camargo (Núcleo Diocesano)

domingo, 12 de dezembro de 2010

A Voz do Papa

Fé: cresce na escuta da Palavra de Deus

“No tempo do Advento, também nós somos convidados a escutar a voz de Deus, que ressoa no deserto do mundo por meio das Sagradas Escrituras, especialmente quando são pregadas com a força do Espírito Santo. A fé, de fato, se fortalece quanto mais se deixa iluminar pela Palavra divina, por "tudo - como nos recorda o apóstolo Paulo - o que outrora foi escrito (...) para nossa instrução, para que, pela constância e consolação que nos dão as Escrituras, sejamos firmes na esperança" (Rm 15,4).”(Ângelus na Praça de S. Pedro – domingo, 5 de dezembro de 2010.)
Maria: nos ensina que a graça e a misericórdia de Deus é maior que o pecado e o mal
”O mistério da Imaculada Conceição é uma fonte de luz interior, de esperança e consolo. Em meio às provações da vida, especialmente das contradições vividas pelo homem no seu interior e ao seu redor, Maria, Mãe de Cristo, nos diz que a graça é maior do que o pecado, que a misericórdia de Deus é mais forte que o mal e sabe transformá-lo em bem. Infelizmente, todos os dias, nós experimentamos o mal, que se manifesta de muitas maneiras nas relações e nos acontecimentos, mas que tem sua raiz no coração humano, um coração ferido, doente, incapaz de curar a si mesmo. A Sagrada Escritura revela que a fonte de todos os males é a desobediência à vontade de Deus, e que a morte tem dominado porque a liberdade humana tem cedido à tentação do Maligno. Mas Deus não se desanima em seu plano de amor e vida: através de um longo e paciente caminho de reconciliação, preparou a nova e eterna aliança, selada com o sangue de seu Filho, que, para oferecer-se em expiação, "nasceu de mulher" (Gl 4, 4). Esta mulher, Maria, beneficiou-se antecipadamente da morte redentora de seu Filho e, desde a sua concepção, foi preservada do contágio da culpa. Por esta razão, com o seu coração imaculado, Ela nos diz: "Confiai em Jesus, Ele vos salva".”
(Ângelus na Praça de S. Pedro – quarta, 8 de dezembro de 2010.)
Maria: a sua mensagem é apenas uma, Deus nos ama
“Mas quando estamos aqui, especialmente nesta celebração de 8 de dezembro, é muito mais importante o que recebemos de Maria, mais do que aquilo que oferecemos. Ela, de fato, oferece uma mensagem destinada a cada um de nós, à cidade de Roma e ao mundo inteiro. Também eu, que sou o Bispo desta cidade, venho colocar-me à escuta, não só por mim, mas por todos. E o que Maria nos diz? Ela fala com a Palavra de Deus, que se fez carne em seu ventre. Sua "mensagem" não é outra senão Jesus, que é toda a sua vida. E graças a Ele e por Ele que Ela é a Imaculada. E, como o Filho de Deus se fez homem por nós, assim também Ela, a Mãe, foi preservada do pecado por nós, por todos, como antecipação da salvação de Deus para cada homem. Então, Maria nos diz que somos chamados a abrir-nos à ação do Espírito Santo, a fim de chegar, em nosso destino final, a ser imaculados, plena e definitivamente livres do mal. Ela nos diz isso com sua própria santidade, com um olhar de esperança e compaixão, evocando palavras como estas: "Não temas, filho, Deus te ama; Ele te ama pessoalmente; pensou em ti antes que viesses ao mundo e te chamou à existência para encher-te de amor e de vida; por isso veio ao teu encontro, tornou-se alguém como tu, converteu-se em Jesus, Deus-Homem, em tudo igual a ti, mas sem pecado; ofereceu-se por ti, até morrer na cruz e, assim, deu-te uma vida nova, livre, santa e imaculada" (cf. Ef 1, 3-5).”
(Palavras no Ato de Veneração a Maria Imaculada na Praça de Espanha, Roma– quarta, 8 de dezembro de 2010.)

domingo, 21 de novembro de 2010

Santa Cecília

Mártir da igreja cristã do início do século III nascida m Roma, considerada, desde o século XV, a padroeira da música, por seu talento com a harpa. De família nobre, cedo converteu-se ao cristianismo e diariamente assistia às missas celebradas pelo papa Urbano, na Via Ápia, onde era rodeada por pobres a espera das suas habituais doações. Obstinada em permanecer virgem, ao se casar com o pagão Valeriano, a quem fora prometida, afirmou-lhe estar sob a proteção de um anjo e que só podia dedicar-se a Deus e, além disso, se ele se convertesse também seria capaz de ver e ser amado por seu anjo protetor. Tal foi sua firmeza que o noivo, impressionado, decidiu se batizar. Ao voltar da cerimônia de batismo, celebrada pelo papa Urbano I, Valeriano encontrou a esposa em oração, com a figura do anjo a seu lado e partiu para converter imediatamente seu irmão Tibúrcio. Ao saber da conversão dos irmãos, Almáquio, o todo-poderoso prefeito de Roma, mandou decapitá-los. Depois, segundo a tradição, Almáquio interrogou a santa sobre os bens da família, mas esta afirmou que tinham sido doados aos pobres. Furioso, ele mandou então decapitá-la, porém por três vezes a lâmina caiu sobre sua cabeça sem que esta se separasse do corpo. O milagre deveu-se ao fato de que ela desejava ver pela última vez o papa Urbano. Três dias depois ele foi visitá-la no cárcere e só assim ela entregou sua alma a Deus. A estátua em mármore da santa, de Stefano Maderno, decora seu mausoléu em Roma e é sua data de culto é 22 de novembro. Santa Cecília é exemplo de determinação, mostrando que devemos ser leais aos nossos propósitos de vida e persistentes para alcançá-los.
Santa Cecília, rogai por nós!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quem é o meu Rei?

Certo dia, Santo Tomás Moro recebeu em sua casa o Rei da Inglaterra, Henrique VIII. Tudo estava esplendidamente preparado para receber o ilustre hóspede: um banquete delicioso, música e até outros convidados importantes que já haviam chegado. Só faltava um pequeno detalhe. A esposa de São Tomás não o encontrava em lugar algum. Quando o Rei estava entrando na casa, a pobre mulher estava à beira da loucura. Foi quando São Tomás apareceu. A esposa perguntou desesperada: “Onde você estava?” O santo com tranquilidade respondeu que estava rezando na capela, pois em primeiro lugar estão os compromissos com Deus, nosso Rei.

Hoje comemoramos a solenidade de Cristo Rei do Universo. Este mesmo Cristo que tem o primeiro lugar em todas as coisas aparece no Evangelho de hoje crucificado como um criminoso. A inscrição no alto da Cruz nos lembra que Ele é o “Rei dos Judeus”. Esse rei que os judeus esperavam deveria ser o Senhor de todas as nações da Terra, como revela o profeta Daniel: “A ele foram dados império, glória e realeza, e todos os povos, todas as nações e os povos de todas as línguas serviram-no. Seu domínio será eterno; nunca cessará e o seu reino jamais será destruído (Dn 7, 14)”.

Que grande paradoxo nós encontramos na Cruz: como é possível que aquele que é o primeiro dentre os homens é o que sofre e é humilhado como se fosse o mais indigno dos condenados? E o paradoxo não para por aí: Jesus, que foi despojado de tudo, promete-nos o que mais desejamos nessa vida: a felicidade sem fim. “Hoje você estará comigo no Paraíso”(Lc 23, 43). Nenhum homem poderoso e rico, ou algum rei desse mundo, nem político em campanha eleitoral poderia nos prometer o Céu. Jesus é o único que pode fazer isso, pois Ele é realmente o nosso Rei e não há limites para o seu poder e para o seu amor por nós.

E ele é tão poderoso e misericordioso que nós já podemos experimentar aqui nesse mundo o gostinho do paraíso através da Eucaristia. Cada vez que encontramos o Rei dos reis na Missa temos uma verdadeira experiência do Céu, estamos cara-a-cara com Deus e comemos da sua carne. “Jesus respondeu-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu;porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo” (Jo 6, 32-33).

E afinal, é Cristo mesmo o meu Rei? Posso dizer como São Tomás Moro que meus compromissos com Deus são minha prioridade?

Uma maneira para fazer com que Cristo seja a prioridade em nossa vida é dar o melhor do nosso tempo para Ele na oração. Muitas vezes durante o dia podemos elevar o nosso coração a Deus e oferecer a Ele o nosso trabalho, os nossos estudos: “Meu amado Jesus, estes 10 minutos de trabalho são especialmente para você”. Ou então simplesmente agradecer os dons que recebemos dele depois de recebermos a comunhão na Missa: “Meu Senhor, muito obrigado pela minha vida.

Muito obrigado pela fé. Muito obrigado pela minha família”.

Também cada vez que comungamos é o Rei do Universo que entra na nossa alma, em nosso coração. Quando recebemos a Eucaristia colocamos Deus em primeiro lugar nos nossos pensamentos, nos nossos sentimentos, na nossa vida inteira. Por isso, temos que ir à Missa com esse desejo profundo de nos unir a Jesus Cristo. E assim, como Santo Tomás Moro poderemos anunciar para o mundo a realeza de Jesus Cristo.
Autor: Sr. Antônio Lemos, LC

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ajustando os desejos

"Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração"


Faz parte da vida humana estar, muitas vezes, sob a influência de fortes desejos. Tais estados de alma podem reforçar os grandes ideais, quando somam energias com os sonhos, que alimentam a nossa trajetória. Ter desejos é querer possuir; é predispor-se a gozar; é entregar-se a uma força que mal conseguimos manipular. Tem características de satisfação egoísta, embora persistam espaços para o altruísmo. Talvez a sã psicologia tenha descrições melhores a oferecer.


O que aqui apresento reveste-se apenas de fenômenos observados pela razão, que chamamos de bom senso. Logo abaixo quero reconhecer que existem, sim, desejos construtivos. Mas comecemos pelos desejos que nos travam e nos introduzem na parca produção, diante dos grandes deveres, de que estamos revestidos.


Há desejos que nos puxam para baixo e nos colocam em posição de correr atrás dos falsos valores. Vejamos, por exemplo, o desejo sexual que pode nos atormentar, em busca de amores impossíveis e contrários à ética cristã. Mas não é só a sexualidade que pode nos colocar em estado improdutivo. Também o desejo irrefreável do dinheiro, a “cobiça dos olhos”.


O mesmo se diga, com mais ênfase, sobre o desejo de prestígio a todo custo, da fama (muitas vezes não merecida), da perseguição contra pessoas que atrapalham. Jesus advertiu: “Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6, 21).


Os desejos amorosos de um casal, em santa união, podem ser poderosas alavancas para a concretização de sua vida familiar. Tais sentimentos se tornam convergentes. Lembro-me aqui também dessas almas privilegiadas, que envidam todos os esforços nas obras sociais. Ou mesmo, daqueles que querem ocupar posições de realce na sociedade, para fazer o bem e melhorar as condições do povo. Mas de forma alguma posso esquecer aquelas almas mais sublimes, como São Paulo, que se aproximam de Deus e não dividem seus desejos com falsos ídolos. Tais pessoas são os “puros de coração” cujos desejos estão fixados no essencial.


Esse é o ajustamento que todos devemos procurar. Jesus previu isso: “Eu, uma vez levantado [na cruz], atrairei todos a mim” (Jo 12, 32).


Dom Aloísio Roque Oppermann scj

domingo, 24 de outubro de 2010

PREGAÇÃO - O Ministério de Música e Artes e o tempo de reconstrução

A primeira pregação do Encontro Nacional do Ministério de Música e Artes foi da coordenadora nacional, Juliane Morigi. Ela iniciou com a leitura de Neemias 1,1-3 e relacionou a necessidade de reconstrução de Jerusalém com a realidade da arte católica carismática no Brasil. "Muitos dos nossos ministérios estão em ruínas, em situação de miséria. São pessoas chamadas por Deus que começaram suas missões cheias de força, de sonhos, mas hoje se encontram desmotivadas e com o amor por Jesus e Sua Igreja adormecido".

Juliane contou a visão que tem sobre o ministério, a partir de suas visitas aos Estados e por e-mails que recebe pedindo ajuda. "São muitos os ministérios destruídos pela falta de unidade e de oração, que acabam abandonando os grupos de oração para seguirem projetos pessoais. E a triste realidade são grupos de oração fechando ou tendo seu número reduzido por falta de comprometimento dos ministérios de música".

Ela leu ainda Isaias 53, palavra que fala sobre o Servo sofredor, para ilustrar a ciência que Deus revelou na oração do núcleo nacional. "A visualização era do mapa do Brasil com muitas cruzes caídas. E o Senhor revelou que nós O temos rejeitado, que não queremos mais carregar a nossa cruz e não encaramos mais o ministério como serviço, mas como meio para realizar os sonhos pessoais". Juliane falou da indiferença com que muitos têm vivido sua fé. "Nós não temos feito caso Dele. Estamos fazendo da Paixão de Jesus um conto de fadas diante da maneira que temos vivido".

Juliane exortou os artistas a viverem o que cantam nos grupos de oração, deixando Jesus realmente ser o Senhor, o centro de tudo. "Cada vez que vivo minha vida de qualquer jeito, longe de Jesus, grito mais uma vez como aquele povo: crucifica-O". A coordenadora nacional de Música e Artes convidou os encontristas a meditarem o sacrifício de Jesus, Sua dor e Sua entrega sem reservas por amor a nós. "Temos no nosso ministério tantos projetos, muitos por vaidade. Mas vamos hoje caminhar com Jesus, olhar para Ele, sonhar os sonhos Dele. Cuspiram no rosto de Jesus, arrancaram Suas vestes, e Ele não fez exigência nenhuma. Nós também não temos esse direito".

Juliane pediu que os artistas abrissem o coração para a graça de hoje. "Não importa como você chegou aqui, o Senhor Jesus abre para nós, nesse encontro, um tempo novo, de olharmos de novo para Aquele que é o centro, o único motivo do nosso cantar, da nossa arte. Vamos olhar para Jesus e permitir que gotas do Sangue Dele caiam sobre o nosso coração. E que se levantem hoje, nesse encontro, músicos, dançarinos, atores...que amem tanto a Jesus que sejam capazes de dar a vida por Ele".

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ministério de Música Curados para Amar

Bom dia Alex, a Paz de Jesus

Primeiramente queria dizer que foi uma benção esse final de semana, foi uma formação tremenda para o Curados, saimos todos como muita graça recebida. Que Deus os abençõe sempre nessa caminhada e que Maria os proteja e os guie.

Odirlei
Min. Música Curados para Amar
Araras - SP

Congresso Nacional Música e Artes

Passei aqui para dizer que daqui 1 mês estaremos juntos. Está muito perto! Glória a Deus. As provações são muitas e isso nos dá a certeza que o Encontro será uma benção, que o Senhor realizará uma obra nova na Arte Católica do Brasil. Não uma obra nova da boca pra fora, mas uma obra no coração e na alma de cada artista.

Como coordenadora nacional eu escrevo aqui: DEUS VAI LEVANTAR UM EXERCITO DE ARTISTAS cheios do poder do Espirito Santo. Artistas que amem e lutem pela Igreja, artistas que por onde passarem serão apostólos do Espírito Santo, levarão a experiência e atualização de pentecostes. Por onde passarem anunciarão para o mundo que ainda não crê: Jesus Cristo é o Senhor. Povo amado, o exército do mal está fazendo a sua parte, é hora de assumirmos o nosso lugar. Amo cada um de vocês! Nos encontramos na Eucaristia.

Até outubro!!!

Juliane Morigi
Coord. Nacional Ministério de Música e Artes.
Renovação Carismática Católica do Brasil

Testemunho de fé

Que benção! Foi com certeza o retiro! Irmão, desde o ano passado eu e o Júlio combinamos de ir para a praia com as crianças e adivinha só é no dia do retiro (Congresso Nacional). Escrevo isso pra vc chorando, pois nesses 10 anos de casamento eu, o Júlio e as crianças foi o primeiro passeio que programamos e Deus nos lembra do SIM, SIM e SIM. E no nosso acampamento de Música e Artes me decidi; nós vamos ao retiro. Sei que as crianças ficarão um pouco decepcionadas , mas vamos levar elas na Broa uma semana antes para amenizar a situação. Sinto o desejo forte de estar neste Congresso Nacional e vou fazer o possível para todos do Shemá irem.

Shemá Israel,
Ministério de música Diocese de Limeira

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Agradecimento

Alex..
a paz irmão...
Eu quero agradecer o sim de vocês tbem, Deus o abençoe e capacite a cada dia mais...
foi Muito bom pro meu ministério e para minha vida esse encontro!
Louvado seja o Nosso Senhor JESUS Cristo!

Tenho certeza que o foi para todos!

Pra gente vê, como Deus é maravilhoso!

Um grande abraço!
Deus o abençoe!




Jean G Biscassi
Santa Bárbara D´Oeste
Diocese de Piracicaba

domingo, 12 de setembro de 2010

Acampamento de Música e Artes

Amados em Cristo Jesus, não tenho palavras para expressar o quanto o meu amor cresceu por cada um de vocês ministros de louvor. Obrigado pelo seu SIM, tenham certeza de uma coisa, foi apenas o começo. A reconstrução das nossas muralhas o Senhor já providenciou, Ele já está trabalhando por você e em você. Com Ele, para Ele e n'Ele você será feliz e realizado. Continue dando o seu máximo, quando deres o seu máximo, estarás dando os seus 10%, os outros 90% é Deus quem realiza e lhe diz: "Agora sente-se e aprecie o que Eu Teu Deus vou realizar"! Amém, aleluia!

Leia a graça que o Senhor nos concedeu nesse acampamento:

Foi assim que começou, um amor me encontrou, com um razante em mim pousou...
me conforta, me anima, um amor que é capaz de me fazer amor também.
Tempestade ou brisa, muito forte, intenso ou tão calmo, abrasador...
É simples, é complexo, é o AMOR.
Toda vez que Ele te chamar, vai, sem medo de se arrepender
Porque Ele é lindo e te preenche. O queira de verdade e Ele vai resplandecer.

Essa poesia foi escrita por: Caroline Heloisa da Silva durante o Acampamento de Música e Artes RCC Brasil Diocese de Limeira.

Deus a abençoe sempre, sempre Caroline e que nossa Mãe Maria esteja sempre contigo!

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!

sábado, 4 de setembro de 2010

Por que somos tão tentados?

“Jesus, repleto do Espírito Santo, voltou do Jordão e estava no deserto, conduzido pelo Espírito, durante quarenta dias, e era tentado pelo diabo” (Lc 4,1,2a).

Repare em que momento o diabo tentou Jesus: quando Ele estava repleto do Espírito Santo. Essa tentação aconteceu durante os quarenta dias no deserto. O Espírito Santo conduziu Jesus até lá para ser tentado pelo demônio, a fim de que todos soubéssemos: quanto mais escolhidos, tanto mais somos tentados pelo maligno. Quanto mais repletos do Espírito Santo e quanto mais trabalharmos para o Senhor, mais atacados seremos pela tentação.

Depois de convertidos, podemos pensar que a tentação e o pecado não nos atingem mais; e que o diabo já ficou para trás... Grande ilusão! Quanto mais crescemos espiritualmente, tanto mais a tentação nos atormenta, mais sutil, enganadora e covarde ela é.

A tentação pela qual Jesus passou é a mesma pela qual passam todos os guerreiros de Deus.

Deus abençoe sempre, fica com Deus, pois ELE esta sempre com você..........



Trecho do livro: "Combatentes na provação"

Monsenhor Jonas Abib

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

PERDOAR SEMPRE Mt 18,21-19,1

Mateus nos apresenta esta parábola sobre o perdão como o núcleo do Sermão de Jesus sobre a Igreja. Diante das palavras de Jesus sobre a correção fraterna e a reconciliação, Pedro pergunta: Quantas vezes devo perdoar se meu irmão me ofender? Até Sete vezes? Nesta pergunta do discípulo podemos ver o conhecimento dele sobre a necessidade de perdoar sempre. Até porque o número sete, segundo as sagradas escrituras significa perfeição. À este nobel pensamento, Jesus quer que os discípulos avancem para mais longe. Ele não põe limite para o perdão: Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete!
Pois o homem sendo imagem e semelhança de Deus está vocacionado a viver o perdão de Deus, por amor as criaturas. Assim como Deus é amor, misericórdia e perdão para como os homens. Assim deve ser o homem para com os seus irmãos.
A parábola que Jesus conta a Pedro é uma forma pedagógica para esclarecer a sua resposta. Assim como o perdão de Deus não tem limites, assim deve ser o meu e o teu. Se nós não aprendermos a perdoar os nossos irmãos, Deus virá e nos chamará de miseráveis e então nos mandará para fora do seu Reino como aquele empregado que não souber perdoar o seu semelhante.
Existe nos dias de hoje que diga perdôo, mas não esqueço! E como cristão qual tem sido a tua posição ante o infinito perdão de Deus, no trato com os teus semelhantes? Jesus deu o exemplo. Na hora de ser morto pediu perdão para os seus assassinos (Lc 23,34). Será que sou capaz de imitar Jesus? Muitas vezes nós queremos que Deus nos perdoe os nossos pecados. Mas não queremos perdoar os outros. Como é que Deus nos vai perdoar se nós não o fazemos? Veja o que Jesus disse: É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão.
O Evangelho recorda-nos a necessidade de vivermos o eterno perdão. Perdoar significa desculpar e desculpar significa justificar-se de alguma falta cometida. Então, quando você perdoa, você desculpa a falta ou a falha cometida por alguém em relação a você. O ato de perdoar vai além do nosso entendimento humano e sabe por que? Porque ele é divino, vem do alto, nasce no coração de Deus e somente por meio do Espírito Santo pode atingir o fundo do nosso coração, local onde tudo se faz e se desfaz, para que, a partir daí, possamos ter a graça santificante de perdoar os nossos irmãos assim como Deus em Cristo nos perdoou.
Vejamos o que nos diz o catecismo da Igreja Católica: “Não está em nosso poder não mais sentir e esquecer a ofensa; mas o coração que se entrega ao Espírito Santo transforma a ferida em compaixão e purifica a memória, transformando a ofensa em intercessão”. Tu nós, eu e tu estamos vivendo e sentido a profundidade dessa frase? Pois é, para que nós, na nossa pequenez, consigamos perdoar dessa maneira é de suma importância que antes tenhamos sentido no fundo do nosso coração a plenitude do amor de Deus! Sem a experiência desse amor tão grande é impossível perdoar. Só repletos e encharcados por e nesse amor poderás verdadeiramento do fundo do coração.
Tu precisas pedir em oração para que Jesus te ensine a amar cada vez mais a Deus e o próximo como a ti mesmo. Acredite meu irmão, minha irmã! É só na oração que existe a verdadeira comunicação com o Senhor e a oração cristã nos conduz ao perdão dos inimigos. Transforma o discípulo, configurando-o a Jesus e é exatamente nesse momento que, perdoando, estaremos dando testemunho de que, em nosso mundo, o amor é mais forte que o pecado e que o perdão é a condição fundamental da reconciliação dos filhos de Deus com seu pai e dos homens entre si. O perdão é o ponto mais alto da nossa oração e o dom da oração só pode ser recebido por aqueles que estão em consonância com a compaixão de Deus. Para perdoar é necessário compadecer-se e para compadecer-se é necessário amar incondicionalmente a Deus e ao próximo. Não há limite nem medida para o perdão que é essencialmente divino.


Queridos irmãos e amados ministros de louvor, se você está vivendo ou viveu algum tipo de conflito dentro do seu ministério, reflita e peça ao Senhor para que Ele lhe ajude a perdoar, mesmo que não seja você o “autor”!


Pai predispõe meu coração para o perdão, e que eu esteja sempre disposto a perdoar e a querer viver reconciliado com meu semelhante. Senhor, Jesus ensinai-me a graça de perdoar sempre.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Por que cantar o Salmo durante a Santa Missa?

"O Salmo é uma resposta da assembleia à primeira leitura. Ele pode ser de clamor, alegria, tristeza ou lamento, mas é uma resposta da alma ao Senhor. Então, por que cantá-lo? Se colocarmos um Salmo somente rezado, ele será apenas repetido pela assembleia, mas, se for cantado com uma boa melodia, todos conseguirão rezar bem mais e entenderão melhor o contexto da leitura.

Esteja atento às boas melodias, mas não as faça de forma difícil, porque os participantes não conseguirão acompanhá-las. O Salmo não é apenas uma música, mas a Palavra de Deus que você está cantando. Muitas vezes, por meio de um Salmo bem cantado você consegue a conversão de um coração."

Escrito por: Karina Maria Com. Canção Nova

terça-feira, 17 de agosto de 2010

MÚSICOS: “FOSTES CHAMADOS A EXCELÊNCIA”

Queridos! Quero compartilhar com vocês,a necessidade de exercermos o nosso ministério de forma bela e agradável aos olhos de Deus.

Fostes chamados a excelência naquilo ao qual Deus por sua infinita misericórdia, nos fez artífices (aquele que utiliza algo já existente e dá forma e significado),de um mundo belo desfigurado por uma humanidade extremamente egocêntrica.

“Por isso, quanto mais consciente está o artista do DOM que possui, tanto mais se sente impelido a olhar para si mesmo e para a criação inteira com olhos capazes de contemplar e agradecer, elevando a Deus o seu hino de louvor. Só assim é que ele pode compreender-se profundamente a si mesmo e a sua vocação e missão”.(carta Papa João Paulo II Aos Artistas).

Não podemos mais nos contentar com o mínimo que podemos oferecer no nosso ministério, na nossa oração, na forma de nos expressar a Deus, no nosso cantar, no nosso tocar, no nosso ministrar, enfim em tudo que fazemos.São Gregório Magno dizia: “A pintura é usada nas igrejas, para que as pessoas analfabetas possam ler, pelo menos nas paredes, aquilo que não são capazes de ler nos livros”.

Da mesma forma, a nossa maneira de conduzir o louvor deve levar aqueles que de alguma forma são “analfabetos”, no que se diz respeito à maneira de se relacionarem com Deus, de se entregarem ao louvor, ao mover do Espírito Santo, eles precisam ler e enxergar em nós a pessoa do Cristo.

A excelência tem que estar presente no meu dia a dia, no momento em que estou me preparando para ir a missa, ao grupo de oração, no momento em que estou afinando o meu instrumento, montando o meu microfone.É extremamente necessário não só gostar, mas amar o que fazemos, porque as pessoas esperam de nós uma música viva e que os levem a uma intimidade com a pessoa do Espírito Santo o transformador das almas.

Pode-se dizer, com profunda verdade, que a beleza é a vocação a que o Criador o chamou com o dom do “talento artístico”. E também este é, certamente, um talento que, na linha da parábola evangélica dos talentos (cf. Mt 25,14-30), se deve pôr a render.(carta Papa João Paulo II Aos Artistas).Ou seja, a constante busca da excelência no nosso servir, nos faz produzir frutos: “Senhor confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei”.Disse-lhe seu senhor: “Muito bem, servo bom e fiel, já que fostes fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-se com teu senhor”.(cf. Mt 25; 20).

“O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como seu mestre”. (Luc 6; 40).

Abraços! Fiquem com Deus!

LEANDRO (MINISTÉRIO MÚSICA FILHOS DE FÁTIMA)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Acampamento de Música e Artes

Amados irmãos em Cristo precisamos alinhar o Ministério de Música e Artes de nossa diocese com norte que o Senhor está inspirando à RCC do Brasil, e cuja execução é da responsabilidade daqueles que Ele vocacionou à liderança do Movimento. Para isso estamos realizando o nosso 1º Acampamento de Música e Artes e responder a essas inspirações é confirmação da autenticidade da liderança que exercemos. Caso contrário, seguimos fazendo “a nossa obra”, e a nossa obra não edifica, e nem tão pouco edifica os irmãos que nos foram confiados....Que cada um de nós se empenhe por participar deste encontro e em vir com uma disposição de coração para edificar em docilidade à voz do Espírito Santo. Empenhar-se, por vezes, exige renúncia: do meu tempo, dos meus recursos, das minhas vontades, e desejos da carne... Que o Senhor abençoe abundantemente todos vocês.
Venha participar conosco!

Deixar Deus fazer o novo naquilo que já sei fazer
Alex Camargo
Coord. Min. Música & Artes
RCCBrasil Diocese de Limeira

domingo, 15 de agosto de 2010

Precisamos transbordar do Espírito Santo

Confira a entrevista com Eugênio Jorge nos 40 anos da Renovação Carismática Católica no mundo!

Tom de animação

Ministros de música devem ser também "animadores" do povo. Devem, por intermédio da Graça recebida por Deus, preparar o ambiente, o clima do local onde farão o grupo de oração.


É importante que o ministério toque músicas em uma tonalidade acessível para que toda a assembléia possa cantar e participar.


Lembre-se: Grupo de oração não é palco para lançamento de seu CD.


Veja o que Luiz Carvalho diz e gostaríamos aqui de sugerir para sua formação.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sou chamado a ser Ministro de Música, preciso ser Profeta do Senhor!

O ministro de música torna-se um verdadeiro profeta quando sua voz é colocada à disposição dos desígnios de Deus. É o próprio confidente da vontade divina. Não chama a atenção para si, já não importa quem ele é e sim aquele que o enviou. Ele anuncia através das canções a palavra de Deus que foi colocada em sua boca.
”Do mesmo modo o Senhor Javé não faz coisa alguma sem revelar seu segredo aos profetas, seus servos.“ Amós 3, 7
Então, vamos nos perguntar: “Que tipo de profeta eu sou?” Em meu canto estou ecoando a voz de Deus? Estou motivando a assembléia a louvar e adorar o Autor que canta em mim?
Ser ministro de música é algo mais sério que...--->Continuar lendo

sexta-feira, 9 de julho de 2010

HOJE EU VOU TOCAR NA MISSA

É tão distante falar que "hoje eu vou tocar na missa". Parece mesmo que estou indo para um concerto, para um show, prestar um favor para a Igreja. O ideal seria "tocar a Missa".
O Ministro de música faz parte da celebração. Ele não é um mero espectador. E a Missa, a celebração da Missa é o momento de maior intimidade com O Senhor.
É o encontro das Igrejas Militante, Padecente e Triunfante. É o nosso encontro com O Senhor Vivo. Esta dimensão de "tocar a missa" é valiosa e ...--->Continuar lendo

domingo, 4 de julho de 2010

Agradecimento

Quero agradecer a cada um de vocês que puderam contribuir com o Congresso Jovem na mais doce beleza de expressar a arte através de suas expressões corporais e musicais. A vocês Missão Intimidade, Movidos pelo Amor, Kairós, Sudário, Banda Salmos, Karla, Bianca, Roni, Vinicius, Ana, Dani e perseverança do Bom Jesus que Deus abençoe, proteja, guarde, ilumine a cada um de vocês. Muito obrigado!
Alex Camargo
Coord. Ministério de Música e Artes
RCC Brasil Diocese de Limeira

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O muro

Havia um grande muro separando dois grandes grupos.
De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus. Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os humanos que não servem a Deus. E em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo..
O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:
- Ei, desce do muro agora... Vem pra cá!
Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada. Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:
- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?
Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu:
- É porque o muro é MEU.

Nunca se esqueça: Não existe meio termo. O muro já tem dono. Pense nisso.

"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente.
Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno,
nem frio nem quente, vou vomitar-te".
Apocalipse 3, 15-16

Extraído do blog
http://mclimeira.blogspot.com

terça-feira, 22 de junho de 2010

À exemplo de Santa Isabel que soube perceber a presença do Senhor no ventre da Virgem Maria, assim também nós ministros de louvor precisamos buscar uma profunda intimidade com Deus, à ponto de percebermos em tudo na nossa vida a presença e o Senhorio de Jesus. ---> Continuar lendo.

Testemunho Rock

Fala Alex, blz! Eu sou o Antonio Carlos da banda Redenção Suprema de Cordeirópolis-SP, estou na caminhada a 12 anos e praticamente participei da fundação do grupo de jovens J.U.C.A. (Jovens Unidos à Caminho do Amanhã).
Minha história começou quando tinha 16 anos e resolvi...---. Continuar lendo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Testemunho encontro de Americana mar/2010

Boa Noite Alex!!A paz de Jesus!
Sou a Nara, da Paroquia Nossa Senhora de Lourdes.
Desejo partilhar brevemente minha esperiência do encontro:
Sempre fui alegre por servir a Deus desde muito jovem (tinha 13 quando iniciei no ministerio de intercessão). Ao longo do tempo Deus me colocou no caminho das artes através do teatro, que é uma coisa que amo fazer. Fiquei por 3 anos servindo a Deus no ministerio e 1 como como coordenadora.Por "n" motivos acabei me afastando da Igreja e, consequêntemente, da alegria que é servir a nosso Deus. Foi então que cheguei em um ponto que nao aguentava mais ficar sem Deus em minha vida. Participando deste encontro do ministerio de artes, que foi muito rico em graças, curas e muito poder do Espirito Santo, pude sentir novamente a alegria que é servir a nosso Deus.Foram momentos de adoração e partilha que acenderam em mim a chama do Espirito que estava apagada, e agora me da forças para voltar a caminhar com Jesu s. Peço a Deus que esta alegria esteja em todos os corações que participaram do encontro.
Finalizo expondo que sou pecadora, mas creio na misericordia e, principalmente, no Amor de Deus por mim e por todos!

Fiquem na paz, você Alex, e todos os irmãos que estão conosco nesta caminhada.

Nara Lais.

terça-feira, 15 de junho de 2010

UM ABAIXO ASSINADO PELA VIDA

Nosso País está vivendo um momento decisivo diante do qual faz-se necessária a manifestação de todos aqueles que acreditam que a vida humana não é apenas um bem precioso, mas sobretudo, um Dom de Deus, sobre o qual nenhum de nós tem o direito de dispor, mas todos temos o dever de defendê-la em todas as circunstâncias.
Contudo, ela encontra-se ameaçada e isto se deve à iminente votação do Projeto de Lei 1135/91, que prevê a total descriminalização do aborto... ---> Continuar lendo.

I Congresso Jovem - Diocese de Limeira

Convite Especial

Querido(a) irmão(ã),

É uma alegria e uma graça chegar até você através dessas breves linhas, espero que as mesmas os encontrem plenos da graça de Deus.

Vem aí o 1º Congresso Diocesano para Jovens (CDJ) da Diocese de Limeira que será realizado pelo Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica, nos dias 03 e 04 de Julho, cujo tema será: “Sentinelas da Manhã – Unidos pela tua palavra, reconstruiremos as muralhas”. Com o objetivo de promover... ---> Continuar lendo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ministério Alfa Ômega - Leme

Alô galera de limeira, estivemos no encontro de músicas e artes em leme e pudemos sentir o Espírito Santo agindo em todos nós. Que o Senhor Deus abençoe nosso ministério, todos os artistas de Deus!
Ministério Alfa Ômega - Leme

Receita para lidar com as dificuldades

Portal da RCC Brasil
09/06/2010

“Agora, pois, Senhor, olhai para as suas ameaças e concedei aos vossos servos que com todo o desassombro anunciem a vossa Palavra.” Ato 4,29

A semana toda, (hoje é quarta-feira) eu sabia que precisava enviar as moções proféticas para o portal, porém o Senhor não indicava ...---> Continuar lendo.

sábado, 12 de junho de 2010

Agradecimento aos ministros de Louvor de Leme e Araras

Quero agradecer a todos vocês ministros de louvor que participaram conosco desse lindo e maravilhoso Encontro de Música e Artes na cidade de Leme. Não se esqueçam que para uma Nova Missão o Espírito nos dá uma Nova Unção!!! A vocês do ministério Arcanjo, que o Senhor continue iluminando e abençoando o seu ministério. E a vocês meus amados irmãos do núcleo, muito obrigado por você existirem e fazer parte da minha vida e história!

Que a alegria do Senhor seja a nossa força!

Escreva para nós e mande-nos seu testemunho. E as pessoas que nos pediram oração serão apresentadas no altar do Senhor nesta noite!

Deixar Deus fazer o novo naquilo que já sei fazer

Alex Camargo
Coord. Min. Música & Artes
RCCBrasil Diocese de Limeira

sábado, 1 de maio de 2010

Obediência e Caridade

"Fazei-vos servos uns dos outros pela caridade" Gálatas 5,13
O respeito às autoridades. Em Romanos 13, São Paulo nos convida a refletir sobre a necessidade de nos submetermos às autoridades.
Esta submissão deve começar entre os integrantes dos ministérios, onde um deve respeitar o outro, para estarem sempre afinados: "Deus nos uniu como irmãos. Será que louvamos a Deus pelo dom do outro?". E tal afinidade deve ser voltada, inicialmente, a figura dos coordenadores, que são as primeiras autoridades a quem um ministério é submetido.
Quando um grupo não consegue sequer respeitar a autoridade do coordenador, que está na base de relacionamento, poderá ser capaz de respeitar as demais hierarquias dentro da Igreja (o Pároco, o Bispo, o Papa)? A desobediência e a falta de caridade tem sido um grave problema enfrentado nos ministérios: "Começando pela desobediência, o inimigo quer destruir os ministérios".
E como é difícil para cada um de nós perceber e receber o outro dentro do ministério. Não só o coordenador, mas a cada integrante, pois cada um traz dentro de si uma verdade única. Entretanto, devemos buscar constantemente o discernimento. Se não for uma verdade de Deus, não fará bem ao outro e nem trará frutos positivos ao ministério.
Somos testados em nossos ministérios exatamente nos momentos de reunião, discussão e avaliação, principalmente na caridade e na tolerância para com os irmãos. Outro ponto a ser discutido: o fato de sermos irmãos. Ao ingressarmos num ministério temos que ter em mente em primeiro lugar que todos nós somos filhos muito amados de um mesmo pai, ou seja, irmãos. E a nossa união é bem mais forte do que um laço fraterno: somos unidos no amor de Deus.
Entretanto, infelizmente, e por diversas causas, deixamos de nos olhar como irmãos e passamos a nos olhar como inimigos, competidores, colegas ou até mesmo como profissionais de trabalho. Amados irmãos de ministério, precisamos resgatar a unidade em nossos grupos! E para isso, precisamos nos enamorar cada dia mais pelo primeiro Amor, por Àquele que é o verdadeiro Amor.
Se não fizermos isso, estaremos magoando uns aos outros, e abrindo espaços para julgamentos. (Ler Romanos 14, 7-12). "Será que estamos julgando uns aos outros dentro de nosso ministério ou será que estou julgando que eu sou melhor que o outro?".
Irmãos caríssimos, tais comportamentos só trazem trevas para nossos ministérios. Precisamos clamar a misericórdia divina para que possamos ser luz. E para isso, a sinceridade é fundamental. Temos que pedir a Deus a graça de falarmos aos irmãos com caridade.
Isso é fácil? Claro que não. Requer muita intimidade entre os integrantes de um grupo, a qual é conquistada como resultado de um longo e profundo processo de abertura ao outro: para lhe falar e, principalmente, lhe escutar. Tal processo lembra o período de namoro, pois a caridade é adquirida e solidificada a cada encontro e desencontro entre o "eu" e o "outro". E podem ter certeza queridos irmãos: ao final, um lindo diamante será lapidado em seu grupo e em seu ministério.

Os demônios se unem para nos perder, permaneçamos juntos para derrubá-los. Os avaros se unem para fazer negócios, juntemo-nos para conquistar os tesouros da cruz. Para triunfar sobre o demônio, o mundo e a carne. (São Luís Maria Grignon de Monfort)
Texto extraído da formação para músicos com Vida Reluz
Alex Camargo

sábado, 17 de abril de 2010

Tibieza

Em alguns períodos da nossa vida, podemos detectar em nós alguns dos sintomas da tibieza: a frieza, a apatia, o desânimo, a insatisfação com Deus e conosco mesmo, a falta de estímulos para a oração diária, e até mesmo a falta de forças para decidir por algo ou desistir de alguma coisa. Uma alma tíbia é uma alma morna, fraca, preguiçosa, desanimada e sem fervor. Esta “doença” traz sérias conseqüências, não só à nossa vida espiritual, mas a todas as realidades da nossa existência. Ela é conseqüência do pecado e desenvolve-se com facilidade nas almas que não são muito amigas das renúncias, sacrifícios e orações. Mas pouco adianta dizer, simplesmente, que é preciso aplicar à doença da tibieza o remédio do fervor. Seria como dizer a um doente que o remédio para ele é a saúde, ignorando que este é o seu problema: a falta de saúde. Se sofremos deste mal, há esperança para nós e o remédio é infalível: precisamos de um novo, belo e santo Pentecostes!
Causas da tibieza

Duas são as causas principais que contribuem para o seu desenvolvimento: alimento espiritual defeituoso e a invasão de algum gérmen mórbido, ou seja, falta de meditação, leituras, orações, cumprimento dos deveres de estado, prática das virtudes Cristãs que a põem em comunhão com Deus, fonte da vida sobrenatural. O resultado desta apatia espiritual é o enfraquecimento progressivo da alma, uma espécie de anemia espiritual que prepara o caminho à invasão de algum gérmen mórbido. Como a nossa alma está mal guardada, as portas por causa da tibieza facilmente se abrem aos sentidos internos e externos, às sugestões perigosas da curiosidade e sensualidade, surgindo freqüentes tentações. As vezes deixamos o nosso coração se prender à afeições perturbadoras; cometem-se imprudências, brinca-se com o perigo, multiplica-se os pecados veniais.
Os perigos da tibieza
O que constitui o perigo especial deste estado é o enfraquecimento progressivo das forças de nossa alma. O primeiro efeito da tibieza é uma espécie de cegueira da consciência: já não sabe reconhecer a gravidade das imprudências ou dos pecados que comete. Já não tem energia suficiente para repeli-los e bem depressa vem cair em ilusões: as distrações na oração, as perturbações interiores, as palavras inúteis, o desejo de se mostrar, os movimentos de sensualidade também já não são controlados prontamente e tantos outros.
Como sair da Tibieza?
É preciso, em primeiro lugar, tomar consciência da nossa condição de necessitados de uma renovação constante do Espírito Santo em nossa vida. O clamor constante e a abertura necessária à ação da graça farão de nós homens e mulheres fervorosos, capacitados pelo Espírito a transbordar no mundo o amor infinito de Deus.
O único remédio contra a tibieza é o Espírito Santo, porque não existe verdadeiro fervor se não for inflamado pelo fogo do Espírito. O pecado endurece o coração e torna a pessoa indiferente a Deus. O Espírito nos aponta as raízes do pecado, fortalece-nos para a batalha, fecunda em nós os seus dons, purifica-nos, aquece e inflama o nosso ser.
O Espírito Santo não se contenta em purificar-nos do pecado, mas prolonga a sua ação em nós até nos fazer “fervorosos no Espírito”. Comporta-se em nós como o fogo quando se apega à lenha úmida: primeiro a expurga, arrancando-lhe com barulho todas as impurezas, depois a inflama progressivamente, até que se torne toda incandescente e ela mesma se transforme em fogo. Ele, que faz novas todas as coisas, quer fazer fervorosos os homens tíbios.
Concretamente, isto quer dizer que o Espírito Santo nos preserva de cair na tibieza, e se por acaso já nos encontrarmos neste estado, livra-nos dela. É impossível sair da tibieza sem uma intervenção decisiva do Espírito; se tentarmos fazê-lo mergulharemos ainda mais no pecado do orgulho.
Olhemos para os apóstolos antes de Pentecostes: eram tíbios, incapazes de vigiar uma hora, discutiam sempre sobre quem seria o maior, ficavam espantados diante de qualquer ameaça. Depois que o Espírito veio sobre eles como línguas de fogo, tornaram-se a imagem viva do zelo, do fervor e da coragem. Fervorosos no pregar, no louvar a Deus, no fundar e organizar as Igrejas e, enfim, no sacrificar a vida por Cristo.
Quando invocamos o Espírito, clamamos: “Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor”, e ainda: “Aquece o que está frio”. Às vezes este clamor também é frio, porque fria é a nossa esperança. Em Ezequiel 37 temos outra imagem clara de um povo tíbio: “nossos ossos estão secos, nossa esperança está morta”, mas é a poderosa ação do Espírito Santo que faz estes ossos secos retornarem à vida.
Com o auxílio da graça, portanto, é possível sair da tibieza e passarmos da condição de frios e temerosos a fervorosos no Espírito!

Bibliografia consultada:
Cantalamessa, Raniero. O canto do Espírito. São Paulo: Vozes, 1998.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Deixar Deus fazer o novo naquilo que já sei fazer

Queridos e amados ministros de louvor, somos um povo escolhido por Deus e sendo assim precisamos estar a serviço D´Ele, para Ele e com Ele. O Senhor nos deu a graça de multiplicarmos a Sua voz através de nossas expressões artísticas e para isso precisamos estar cheios de Deus, esvaziarmos de nós mesmos para podermos transbordar da graça que vem do alto. O Senhor nos deu um dom que precisa ser multiplicado a cada dia a todo instante. Muitos de nós temos dificuldades com nosso ministério, certo? Você já se perguntou quantas vezes no dia você se lembra dele e pede para que Jesus venha lavá-lo com seu sangue? Já se deparou com a seguinte pergunta: O que estou fazendo aqui? Porque o Senhor me chamou? O Senhor não lhe chamou para ser somente um mero músico, um artista, mas sim um ministro de louvor. É preciso que haja espaço no seu coração para que o Espírito Santo de Deus habite. Você precisa transbordar esse Deus vivo que habita em você. Nós ministros de louvor necessitamos ter uma intimidade muito profunda com o Senhor para termos a sensibilidade de ouví-lo em nossos corações e sermos seus alto-falantes, o eco de Sua voz, seja em cada expressão artística, precisamos resplandecer Jesus em nosso ministério. Muitas vezes temos dificuldades e louvado seja Deus por isso, porque estamos incomodando. Um ungido, um escolhido do Senhor, o inimigo não tem o poder de tocar, mas, ele pode colocar uma pedra de tropeço para nos desviar do Seu caminho. O Senhor bate a porta de nosso coração e por vezes o corre-corre do dia-a-dia, nossa inquietude e falta de silêncio faz-nos distanciar da graça. É preciso parar para escutá-lo. Deixe Deus fazer o novo naquilo que você já sabe fazer. Ele não quer mudar o nosso jeito de ministrar, Ele quer apenas renovar, atualizar aquilo que Ele mesmo nos concedeu. Louvado seja o nosso Senhor Jesus Cristo!

Alex Camargo
Coord. Min. Música & Artes
RCCBrasil Diocese de Limeira

Recompensa da Fidelidade

32.Lembrai-vos dos dias de outrora, logo que fostes iluminados. Quão longas e dolorosas lutas sustentastes.
33. Seja tornando-vos alvo de toda espécie de opróbrios e humilhações, seja tomando moralmente parte nos sofrimentos daqueles que os tiveram que suportar.
34. Não só vos compadecestes dos encarcerados, mas aceitastes com alegria a confiscação dos vossos bens, pela certeza de possuirdes riquezas muito melhores e imperecíveis.
35. Não percais esta convicção a que está vinculada uma grande recompensa,
36. pois vos é necessária a perseverança para fazerdes a vontade de Deus e alcançardes os bens prometidos.
37. Ainda um pouco de tempo - sem dúvida, bem pouco -, e o que há de vir virá e não tardará.
38. Meu justo viverá da fé. Porém, se ele desfalecer, meu coração já não se agradará dele (Hab 2,3s).
39. Não somos, absolutamente, de perder o ânimo para nossa ruína; somos de manter a fé, para nossa salvação!
Hebreus 10;32-39

O PODER DE DEUS

Experimentar o PODER DE DEUS em nossas vidas é acreditar que o Senhor está conosco, caminhando no meio de nós. Sentir sua presença é algo que nos faz enxergar nossa missão e automaticamente ver a sua ação em nossas vidas. Vivemos em um tempo onde o materialismo bate freneticamente em nossas portas. Esse projeto é um grito que ecoa por ele dizendo um “basta”, e proclamando que homens e mulheres de boa vontade podem viver neste mundo confiando em Deus, acreditando em milagres, sinais e prodígios realizado por Jesus em nosso meio.

Jesus morreu a nossa morte, a fim de que vivamos a Sua vida

Irmãos e Irmãs,

"O Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos, habita em vós e vivificará os vossos corpos mortais por uma comum ressurreição" (Rm 8, 11).

Fazemos memória da vida, paixão, morte e ressurreição do Senhor. Inaugurou-se, então, um perene tempo de graça. Jesus morreu a nossa morte, a fim de que vivamos a Sua vida. O anúncio deste Tríduo Pascal faz tremer as estruturas da cultura vigente, baseada na morte, no vazio e na desesperança. Jesus ressuscitou e nós ressuscitaremos!

Possa o mesmo Poder, que venceu o sepulcro e fecundou a Igreja, encher-nos da mesma valentia e intrepidez dos Apóstolos. Que o mundo saiba: "Aquele Jesus, crucificado por nós, foi constituído Senhor e Cristo" (Cf. At 2, 36).

Feliz Páscoa a todos!

Marcos Volcan
Presidente do Conselho Nacional RCCBRASIL

quarta-feira, 31 de março de 2010

Encontro de Espiritualidade em Americana

No dia 14 de março de 2010, estivemos reunidos com os ministros de Musica e Artes da Cidade de Americana, contamos com a presença do Ministério de Música Luz Divina, da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes de Limeira, tendo a animação como marca registrada. Impossível ficar parado!!!.
A Palavra nos foi trazida pelo nosso irmão Élvio, do Grupo de Oração Obra Nova, da cidade de Limeira. Ele nos proporcionou um aprofundamento e meditação na história e vida de Jonas, e trazendo para nossa realidade de servos do Senhor, pudemos refletir na nossa Obediência a Palavra do Senhor!
Foi muito bom este momento de intimidade com o Senhor.

O Senhor nos propiciou um forte momento de cura, libertação, perdão e derramamento do seu amor e misericórdia através da Adoração a Santa Cruz. Quem esteve conduzindo com muito carinho e unção foi nosso irmão Seminarista Evandro, da cidade de Limeira.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Grupo de Oração na Quaresma

Coincidentemente recebi alguns emails parecidos, de irmãos perguntando como animar um grupo de oração na época de quaresma, ou até mesmo que músicas escolher nesse tempo em que a Igreja vive.
Nesse tempo (quaresma) sempre foi um período muito difícil pra mim, pois realmente requer muita atenção e discernimento na escolha das músicas. Sabe por que? Porque estamos em um tempo que exige maior recolhimento, no entanto, um grupo de oração não pode perder sua identidade de renovação carismática.
Sendo assim, o que eu sugiro: na escolha das músicas prestar bastante atenção nas letras, não colocando por exemplo músicas que falem de ressurreição. Vejamos uma: “Faço novas todas as coisas”. Repare nessa letra e veja como fala de ressurreição. Cuidado também com as músicas que falam muito de alegria e aleluia… Não que não possa conter essas palavras. Pode, mas não deve ficar em evidência…
Devemos continuar animando com carisma e alegria, atentando-se nesses cuidados. O grupo de oração deve sempre conter músicas de louvor, mas nossa expressão corporal conta muito também. Por exemplo, é lícito levantarmos os braços para louvar, mas em especial na quaresma podemos deixar de lado um pouquinho a questão de ficar dançando, pulando…. vamos aguardar a grande “explosão” da páscoa, da ressurreição do Senhor. E aí sim, nossos grupos voltam com todas as músicas e toda a alegria possível.
Atenção: não se trata de uma regra ou lei, pois não sou dono da verdade. É apenas uma sugestão que pode ser adotada ou não, ok?
Voltando: não precisamos perder a alegria, mas como bons ministros precisamos escolher as músicas com maior atenção. Não sou capaz de citar quais músicas podemos tocar, mas acho que com essas dicas será mais fácil encontrar uma que se adeque à realidade do seu grupo de oração.
Deus abençoe!
Jorge

Encontro Min. Música e Artes em Limeira

A paz de Jesus e o amor de Maria estejam com vocês que nos acompanham pelo nosso blog. Primeiramente queremos lhes pedir desculpas pela demora na publicação das fotos. Mas com a graça de Deus estamos publicando as maravilhas que o Senhor realizou neste Encontro de Espiritualidade e Formação do Ministério de Música e Artes em Limeira para a região Centro que aconteceu no dia 21 de fevereiro.

Iniciamos às 7H30 com a Santa Missa celebrada pelo querido Pe Marcos e ao término da Missa fomos para o café da manhã nos preparar, pois o dia estava reservado às bênçãos do Senhor. Logo após o café, fizemos um momento lindo para a nossa Mãe Maria que permaneceu conosco durante todo o encontro. Nesse momento muitos corações já começaram a serem libertos e era tudo que o Senhor queria. Uma pequena abertura para o derramamento do Seu amor. Quem esteve presente pode se deliciar com a pregação do nosso irmão Osvaldir da Missão IDE que foi usado pelo Senhor para trazer a boa nova. A pregação foi em cima da palavra “Pesca Milagrosa” Lc. 5. Amados, foi um momento de profunda reflexão em Deus. “Você precisa lançar as redes em águas mais profundas” dizia ele, porque é isso que o Senhor nos pede, precisamos ser mais ousados. Diante do Santíssimo realmente ficamos sem palavras...O Senhor mais uma vez nos seduziu e como foi bom ver a muitos se deixarem seduzir. Louvado seja Deus!!!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A arte e a beleza

A Igreja, falando da criação do homem à imagem e semelhança de Deus, ensina que "as múltiplas perfeições das criaturas (a sua verdade, a bondade e a beleza) refletem a perfeição infinita de Deus" (Cat, 41). Portanto, Deus é Verdade, Bondade e Beleza!
Com efeito, ao contemplar a obra que acabara de criar, Deus viu que tudo era bom; viu também que tudo era belo. Segundo a versão grega da Bíblia dos Setenta. Bondade e beleza são faces de uma mesma moeda, segundo o Papa João Paulo II: "Em certo sentido, a beleza é a expressão visível do bem" (Carta aos Artistas, 3). Os artistas manifestam em suas obras, um pouco de sua personalidade, de sua visão de mundo... comunicam ao mundo um pouco de sua alma, de si mesmo. Deus, que na criação manifesta algo de si, contempla sua criação e a vê bela: Deus é Belo!
No curso da história, o Deus-Beleza tem sido cantado e proclamado constantemente. É bastante conhecida a confissão de Santo Agostinho: "Tarde vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova..."; São Francisco de Assis, no século XIII, após receber os estigmas, dizia a Jesus: "Vós sois beleza... Vós sois beleza"; Santa Teresa de Jesus, no século XVI, poetizava: "Formosura que excedeis a todas as formosuras..."
Nos últimos tempos, para usar as palavras do Papa, "a Igreja está especialmente interessada no diálogo com a arte" (Carta aos Artistas, 10), por reconhecer que a beleza de Deus é a porta que conduz o homem moderno a Ele. Num mundo secularizado, que relativiza a verdade e individualiza a bondade, a beleza é a via que, sutilmente, toca o coração do homem e o eleva às alturas. Os Bispos conciliares já explicavam essa realidade: "O mundo em que vivemos tem necessidade de beleza para não cair no desespero. A beleza, como a verdade, é o que traz alegria ao coração dos homens" (AAS 58 (1966),13).
João Paulo II diz ainda: "Para transmitir a mensagem que Cristo lhe confiou, a Igreja tem necessidade da arte" (12). E quantas vezes, no curso dos séculos, a Escritura se manifesta através das diversas expressões das artes: música, arquitetura, pintura, teatro, dança, literatura... As mais modernas formas: expressão gráfica, grafitismo, paisagismo, design, decoração, moda... também começam a dar seu contributo. E têm muito mais a fazer.
Sobre os artistas, o Papa escreve que eles são privilegiadíssimos, pois "na criação artística, mais do que em qualquer outra atividade, o homem revela-se como imagem de Deus (...) Com amorosa condescendência, o Artista divino transmite uma centelha da sua sabedoria transcendente ao artista humano, chamando-o a partilhar do seu poder criador (...) Por isso, quanto mais consciente está o artista do dom que possui, tanto mais se sente impelido a olhar para si mesmo e para a criação inteira com olhos capazes de contemplar e agradecer, elevando a Deus o seu hino de louvor" (Carta aos Artistas, 1).
É preciso dizer que nem todos são chamados à criação artística, mas todos os homens são chamados a viver a dimensão do belo, pois Deus é belo e espera de nós uma vida bela. A todos, e em especial aos que receberam o dom da arte, é preciso que se diga: a primeira verdadeira obra de arte que se deve fazer não é a escultura, a música, a poesia... mas a própria vida. A vida deve ser uma expressão de beleza, de verdade e de bondade.
A Pietà de Michelangelo
Chiara Lubich
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"Madonna" bela de Michelangelo, estás naquela capela da basílica de São Pedro, e cada vez que te olho pareces mais bela. Passam-se dias, anos, séculos, e homens do mundo inteiro e de todas as épocas acorrem para te ver e tu deixas no espírito deles algo de sublime e suave. Dás a quem te admira uma sensação de felicidade: parece que tocas o âmago de toda alma humana, e este raio celeste, que parte de ti, atinge o centro imortal do homem, de todo homem, de ontem, de hoje, de sempre.Quando as tragédias do viver humano me entristecem, quando a televisão, com seus programas, me humaniza mas não me eleva, quando o jornal com as suas crônicas sempre iguais me deixa melancólica, quando a dor me atormenta a alma e o corpo, olho-te e me sinto aliviada.
Há em ti algo que não morre.
(...) Hoje, ao contemplar-te, "Madonna" bela, pensava: quão sublime e divino é o efeito de uma obra de arte. Testemunha a imortalidade da alma, porque se o objeto plasmado não morre, é arte justamente por ser imortal - isto é, não passa enquanto existir - quem te fez não pode morrer. Pareceu-me então que a arte se elevasse a alturas incalculáveis e a beleza fosse, assim como a verdade e a bondade, matéria-prima do reino celeste que nos espera, e tive a impressão de que, sem saber, os verdadeiros artistas têm uma missão apostólica.
(...) Em todo caso, basta que o artista plasme na obra a sua alma. E a alma do artista, ainda que seja ateu, é imortal.
A alma é imortal porque é "una". Por ser "una" não pode desfazer-se, dividir-se. E aqui está, acredito, a primeira causa da obra de arte.
Se o conteúdo da filosofia é a verdade, o conteúdo da arte é a beleza. E a beleza é harmonia, o que significa "altíssima unidade". Ora, quem saberá compor em harmonia as cores e os elementos de uma pintura senão a alma do artista, que é "una", à imagem de Deus que a criou?
É a alma humana, reflexo do céu, que o artista transfunde na obra, e nesta 'criação', fruto do seu gênio, o artista encontra uma segunda imortalidade: a primeira em si, como todo homem nascido nesta terra; a segunda nas suas obras, por meio das quais ele se doa à humanidade no decorrer dos séculos.
Talvez o artista seja quem mais se aproxima do santo. Porque se o santo é aquele prodígio que sabe dar Deus ao mundo, o artista, de um certo modo, doa a criatura mais bela da terra: a alma humana.
Foi isto que meditei diante de ti, "Madonna" bela de Michelangelo. E como a ti falei, a ti faço um pedido: olha os artistas, que te contemplam cada dia, com olhar materno, e sacia esta sede de beleza que o mundo sente. Manda grandes artistas, mas plasma com eles grandes almas, que, com o seu esplendor, encaminhem os homens ao mais belo dentre os filhos dos homens, o teu doce Jesus.
Fonte: Comunidade Shalom

domingo, 10 de janeiro de 2010

A Fé e o sim de Maria ao Chamado de Deus

Contemplamos o mistério da Anunciação, um dos mais importantes da nossa Fé! Juntamente com a anunciação, queremos lembrar, também, o mistério divino e humano, que é a nossa vocação. Não temas!! Eis o elemento essencial da vocação, porque o temor acompanha sempre o homem. Ele teme ser chamado para o sacerdócio e também para a vida, para a sua missão, para uma profissão e para o matrimônio.
É necessário vencer qualquer indecisão ou temor para alcançar a responsabilidade madura que nos leve a ouvir e aceitar o chamado, responder com um SIM decidido e generoso. Portanto, não temas, porque achaste graça, não temas a vida, a tua maternidade, o teu casamento, o teu sacerdócio porque achaste graça. Esta coincidência nos ajuda, assim como ajudou Maria. A Terra e o Paraíso esperam o teu sim. O Céu e a Terra atendem o teu SIM, mãe que está para dar a luz a teu filho, homem que deve assumir uma responsabilidade pessoal, familiar e social; atende o teu sim, voce que foi chamado para o sacerdócio. Um sim maduro, fruto da graça e da colaboração pessoal. É, portanto, necessário a fidelidade e a perseverança para desempenhar o SIM por toda a vida. "Nunca mais te deixarei" dizem-se mutuamente os esposos no dia do casamento. " Nunca te deixarei, diz o seminarista, depois o sacerdote no dia de sua ordenação! Há também, um outro aspecto: Todos os homens e as mulheres são chamados a realizar o seu SIM à imitação de Maria, Um SIM repleto de alegria, de vida nova e de benção. Um Sim como aquele de Maria seria uma benção, um bem para o mundo, uma salvação e uma esperança! O teu sim, a tua fidelidade e perseverança geram também alegria e o mundo sente-se renovado. Graças ao teu SIM a vida humana em todas as suas dimensões torna-se mais alegre e esperançosa. A exemplo de Maria, digamos, todos nós um Generoso SIM a Deus e a humanidade!

Texto: Frei Rinaldo TV Século XXI

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O Perfil do Ministro de Música

"... tenha visto um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é um valente guerreiro, fala bem, e é de bela aparência e Iahweh está com ele". (I Sm 16, 18)
O ministro de música, antes de tudo, deve ser um homem de Deus. Deve ter uma vida reconciliada com Deus e os homens em vista da missão dada por Ele mesmo: evangelizar com a arte musical. Deve ser como Davi, que além de tocar era um valente guerreiro que falava bem e de boa aparência, no entanto o mais importante era que o SENHOR estava com ele: ele era um homem de Deus.
quando se fala de perfil do ministro, está se falando do pensamento do ideal para o serviço, que se constrói na vida cotidiana. Assim, enumeramos o que vem a ser luz e motivação diante do que Deus quer realizar:

1- Silêncio

"... um tempo para falar e um tempo para calar". (Eclo 3,7)
O ministro de música precisa valorizar devidamente o silêncio dentro do seu ministério, sabendo discernir quando e como fazê-lo, este momento não deve ser infecundo, mas fecundo, pois é exatamente neste silêncio que Deus o visita e irriga a semente que Ele plantou; a postura adequada é de escuta e acolhimento ao que Ele plantou, a postura adequada é de escuta e acolhimento ao que Ele tem para dar.
É importante o silêncio no ministério, mas também é importante o silêncio do ministro de música, é sobretudo o próprio ministro que deve saber o tempo de calar e o tempo de ação, canto, evangelização.
Muitas experiências com Deus se dão no silêncio que se faz em Sua Presença e Majestade, vemos então a importância do silêncio, pois se há experiência há testemunho, e qual seria o sentido de ministrar música se não sou testemunha? Se no meu canto não há verdadeira evangelização? Tudo parte do meu silêncio orante diante de Deus e então começa a verdadeira missão, fundamentada na Vontade de Deus.

2- Obediência

"Eu sou a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra".(Lc 1,38)
Os que por Deus são chamados a serem ministros de música recebem com este chamado graças que o capacitam a corresponder esse chamado, dentre elas a obediência.
O que é a obediência do ministro de música senão fazer a vontade de Deus? Um músico eleito não faz mais a sua vontade, mas a de Deus, a não ser que sua vontade coincida com a de Deus... Mas sabemos que nem sempre é assim, então Deus nos concede a graça para que se possa ser fiel a Ele.
Na verdade não existe ministro de música não obediente, pois ser ministro de música não é uma escolha do músico, mas de Deus, e se o músico diz Sim ele correspondeu ao chamado Divino, em outras palavras: obedeceu.
A primeira pessoa a quem o ministro de música deve obediência é a Deus. As pessoas que devemos obedecer são na verdade, Mediadores da autoridade concedida por Deus. Devemos obediência as nossas autoridades, não por elas mesmas, mas porque a elas foi dada a missão de representarem a Deus.
O músico deve ser atento a sua vivência da obediência, pois Deus lhe chama constantemente a obediência para ser feliz, na oração pessoal, na leitura de Sua Palavra, na eucaristia ou através da mediação das autoridades constituídas por Ele, de uma maneira muito especial, as autoridades eclesiásticas, mas também o coordenador do ministério, por exemplo.
A obediência é uma grande fonte de bênçãos, eficaz instrumento que o Senhor utiliza para purificar a nossa vontade nos tornando livres para seguir Jesus Cristo. (cf. ECCSh 131).
a eficácia de uma evangelização depende totalmente da obediência, sem a obediência tocar ou cantar será em vão, de nada valerá..., pelo menos para nós, embora parcialmente edifique os outros.

3- Profissionalização

Além de uma necessidade e de ser vontade de Deus, a profissionalização é uma fonte de eficiência diante do empenho que é exigido no serviço, não deixando, de exigir um empenho próprio para conquistá-la, com entusiasmo e perseverança. É muito importante ressaltar que ela está abaixo do amor a Deus, não pode ser prioridade quando não há vida concreta de oração, pois será um simples sinal deste amor.
Na velha batalha entre a vida espiritual do ministro e o seu desejo de progresso, no tocar ou no canto, que só será verdadeiro se for fruto do progresso interior, pode-se dizer que profissionalizar-se é viver um dos aspectos necessários no cumprimento da missão própria do ministro de música, afinal Deus fará na humanidade do servo a aptidão natural aperfeiçoada pelo conhecimento, estudo técnico, cuidados básicos com os devidos instrumentos utilizados, desde a bateria até as cordas vocais.
Haja, contudo, um cuidado quando se busca a técnica, com a influência de instrutores(as) de música que tenham, além de uma visão, uma vida ou ideologia não evangélica, especialmente na área específica da qual estamos tratando. Isto para que não haja quebra de uma reta intenção do coração, muito menos a direção que deve tomar o ministro no seu serviço. Se a técnica é instrumento de desvio, melhor seria operar a graça na "fraqueza" do servo. Ser um profissional no Reino pede uma maturidade e uma abertura para que Deus continue sendo o centro das opções e da vida do músico.

4- Humildade

O humilde, pousa os olhos no Senhor: "Tu sois Santo, Tu sois Altíssimo." Sabe que por si só nada tem e nada é; reconhece imediatamente o bem que em si existe e as qualidades que possui, mas tem sempre em mente a expressão: Que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o tivesses recebido? (I Cor 4,7); humilha-se no reconhecimento do seu próprio nada e da sua absoluta dependência de Deus, e mantém-se no lugar que lhe compete.
O humilde vê com clareza que tudo recebeu de fora, tanto na ordem da natureza: vida, corpo, inteligência, talento, saúde e força, olhos, membros, etc; como na ordem da graça. "Deus produz em nós o querer e o agir"(Fil 2,13), "não que por nós mesmos sejamos capazes de pensar coisa alguma, porque a nossa suficiência vem de Deus"(II Cor 3,5); nenhum pensamento, nenhuma decisão salutar, grata a Deus, nenhuma obra boa, nem mesmo a mais íntima, nenhuma oração. Nenhum ato de fé ou de caridade provêm do servo nem pode-se tomar completamente para si. Mesmo a cooperação com a graça, o fato de não se abusar dela e de se lhe corresponder inteiramente, é fruto da ação de Deus na vida do ministro. Quão exatas são as palavras do Apóstolo: "Que tens tu que não tenhas recebido?" Nada, absolutamente nada !
Ele sabe, todavia, que há algo exclusivamente do homem: o pecado. O humilde sabe muito bem que, abandonado a si mesmo, só disso é capaz: de pecar. Se não caiu ainda nestes ou naqueles pecados, não o deve a si mesmo, mas unicamente a Deus que, na sua infinita misericórdia, o preservou: isolado não teria podido defender-se. Como o publicano do Evangelho, reconhece-se pecador, e indigno de levantar os olhos ao céu, indigno da estima e do afeto dos homens; merecedor de ser tratado apenas como é: um pecador.
É dizer como São Francisco: "Quem és Tu, quem sou eu". É olhar para si com os olhos de Deus para conhecer-se, acolher-se e amar-se com o Seu amor. Como transbordamento de uma conversão que se dá constantemente a partir deste conhecimento saberá o ministro ser, na sua missão, o que Deus quer, o que Ele pensa, o que Ele espera.


5- Serviço:

Aquele que serve "deve 'fazer-se tudo para todos'(I Cor 9,22) a fim de conquistar todos para Jesus Cristo... Particularmente, não imagine ele que lhe é confiado um único tipo de almas..." (CIC 24)
Uma forte característica do bom ministro de música é o serviço: lavar os pés dos outros com água nova, amar a todos, dar-se sem medir, fazer a vontade de Deus... sempre no louvor, fazendo uso de uma linguagem atualizada e própria para cada instante. Aqui se pode destacar tanto a renovação do repertórios utilizados nas diversas assembléias (congressos, cursos, missas...), como o uso dos carismas em benefício do povo ao qual se serve.
É importante, neste aspecto do serviço, refletir que:
SER DA LINHA DE FRENTE é servir primeiro, buscando imitar mais de perto o Senhor, sofrendo as primeiras conseqüências, chegando antes e saindo depois.
ESTAR NA OFENSIVA E NA DEFENSIVA é servir na batalha espiritual, ao Senhor e ao seu povo. Dispor tudo para Deus indo contra a ação silenciosa, sutil ou mesmo nítida do inimigo, intercedendo para que se abra o céu num derramamento de graça. Estar atento ao que possa romper com a ação de Deus e pela graça, pela unção, defender a assembléia, "o coração do homem", contra os ardis do demônio, ou mesmo, contra as próprias tendências da carne.
O ministro de música está:
- A serviço da Trindade: Servir ao Pai, por Cristo, no Espírito, fazendo, por sua vez, a vontade de Deus - como Jesus, pobre, obediente e casto - na unção do Espírito, precisando ir onde Deus mandar, esperando, vivendo e crendo n'Ele. Por amor...
- A serviço do povo de Deus: Ë para o povo que existe o ministério de música. Este é auxílio, porte da graça. Deus realiza por meio de homens para alcançar outros homens. Não é fazer o que o povo quer e sim saber o que Deus quer fazer em favor do povo. Servir bem é, portanto, dar somente o que vem de Deus para saciar a fome e a sede do povo.
- A serviço da Igreja: Ministramos o que cremos e não a nós mesmo, e não a cultura, o conhecimento por ele mesmo, a lógica. Ministramos a verdade conhecida e experimentada, a graça recebida e transbordada, a fé acolhida e vivenciada. É indispensável a coerência entre a vida do servo e a fé professada pela Igreja, afinal, como Igreja as partes formam um todo que necessita estar em unidade e esta unidade exige conhecimento, busca da verdade, renúncia das próprias mentalidades geralmente formadas pelos ditames do mundo.

6- Disponibilidade

Numa visão generalizada aquele que deseja cuidar com fidelidade da missão à qual o Senhor lhe convidou a servir, necessita estar disposto a dar-se sem medidas. "Amar é dar-se até doer". (Madre Teresa de Calcutá). O ministro de música é igualmente chamado a sair de si, a servir. Não é um ministério para os que se servem, nem tão pouco para os que preferem servidos, mas para os que preferem oferecer gratuitamente o que recebem de Deus e o fazem por gratidão ao próprio Deus. O desejo do sacrifício deve, assim, ser como um motor que leve o eleito a sempre ir além, a dispor não somente as suas possibilidades e potências ao Senhor e aos irmãos, mas ao sacrifício cotidiano do que é lícito para unir, como a viúva no templo, o que de nós é mais precioso em favor da edificação do Reino.
Existem, contudo, algumas formas de servir-se no ministério: não participar de ensaios; não comparecer às formações; cantar ou tocar apenas o que se gosta ou quando se está bem, ou ao menos considera estar bem. Quem está neste rol precisa buscar a sua verdade pelo fato de ainda não ter entendido que ministério é serviço a Deus e ao outro.

7- Maturidade humana

Ao falarmos sobre o tema maturidade humana imediatamente imaginamos que seja o momento da vida do homem no qual alcançou o discernimento pleno para dirigir sua vida e realizar grandes coisas sozinho, no entanto, na vida cristã, o homem atinge a maturidade no momento em que conhece a sua verdade, sua pequenez, sua fraqueza, lança-se inteiramente nas mãos de Deus e colabora com a sua ação.
Exatamente porque reconhece a sua fragilidade, sua pequenez, sabe que não pode dirigir sua vida sozinho, necessita da ação do Espírito Santo sobre a sua natureza humana, porque só o Espírito desenvolve perfeitamente as suas capacidades humanas, intelectuais, espirituais, suas aptidões, até que alcance a idade madura.
Uma boa maneira de perceber como se caminha para a maturidade é poder responder, na verdade a algumas indagações como:
- Tenho compreendido que necessito me relacionar intimamente com o Espírito Santo? Sou um daqueles que agem como se o Espírito Santo não existisse? Tendo o Espírito Santo em mim, posso continuar com uma vida medíocre?
- Sou bastante dócil ao Espírito Santo, bastante disponível para seguir seus conselhos ditos em segredo ao meu coração, seus misteriosos convites? Sou capaz de responder a seus apelos pelo verdadeiro progresso que é o interior?
- Tenho agilidade diante dos impulsos do Espírito Santo? Deixo o Espírito Santo inteiramente livre para dirigir a minha vida de acordo com a sua vontade?
- Tenho colaborado com todas as minhas forças com a ação do Espirito Santo para que todas as minhas aptidões, talentos sejam plenamente desenvolvidos? Deus me deu muitos talentos a nível espiritual, humano, intelectual e eu tenho colaborado para que estes talentos se multipliquem?
- Nas minhas tribulações, nas minhas dúvidas, tenho sabido invocar o Consolador? Sou eu um obstáculo à ação do Espírito Santo em minha própria alma?
- É mais um dos caminhos que o ministro necessita, com diligência, trilhar para servir conformado ao Evangelho. Como ensina a Santa Madre Teresa de Jesus de Ávila: "Quanto mais humano, mais santo".

8- Unidade

Para que a música seja ministrada com poder, na ação do Espírito, é preciso que haja harmonia de relacionamento entre aquele que ministra a música e aqueles que irão fazer uso da Palavra; entre quem anima e quem conduz a oração; entre vocal e instrumental; entre vocais; entre instrumentistas; entre ministério e assembléia. Enfim, a unidade, que será fruto de uma graça de oração e docilidade à ação do Espírito, é essencial para que todos bebam de todo bem, graça e unção que Deus deseja derramar.
Por exemplo, após uma pregação a música a ser ministrada deve ser uma continuidade de tudo o que foi pregado, desta maneira, não haverá quebra no que estava sendo conduzido. Para haver esta harmonia entre a pregação e a música, o ministro deve estar atento o tempo todo ao que está acontecendo, ao que está sendo falado.
Em outros casos, como a Celebração Eucarística, é preciso haver coerência entre o tom da liturgia, conforme o tempo onde se está celebrando, e o serviço na música. Na quaresma não se canta o glória nem aleluia, caso o ministro não seja bem formado e faça uso de um desses cantos, estará indo de encontro com o que pede a liturgia, e isto é uma forma de se quebrar a unidade.
Existem muitas formas de construir ou de quebrar a unidade, cabe a cada ministro o zelo pelo conhecimento pessoal das mentalidades que se traz quanto ao "ser" e o "fazer" o melhor, como no que diz respeito ao conhecimento intelectual de liturgia, oração de grupo, animação, da mesma forma, que o conhecimento da vontade de Deus para cada instante em que se serve. Sem docilidade e disponibilidade a Deus e aos irmãos não se constrói a unidade.


9- Postura

Para ministrar com poder também é preciso um cuidado com a aparência, pois o músico deve sempre ter a postura de servo, para Jesus aparecer no seu lugar. Outrossim, como o músico é templo do Espírito Santo (I Cor 3, 6), deve cuidar do templo que é ele mesmo e vestir-se com sobriedade, usando roupas que não provoquem sensualismo. Não vista-se com exuberância, mas com simplicidade. Para facilitar, é bom até que se tenha um uniforme, algo simples, para ser usado nas apresentações, eventos ou missas e dar um toque especial na unidade.
A postura do músico não deve ser a de aparecer com seu instrumento ou sua voz, mas de deixar Cristo aparecer em si mesmo. É importante que o músico cante com o corpo todo, mas que não faça gestos exagerados nem escandalosos.
O músico não precisa focar escondido atrás das caixas ou do seu instrumento. Há pessoas que se escondem atrás de uma guitarra, ou de um teclado, para não deixar que Jesus o cure e o toque!
Outra dica importante é evitar conversas paralelas que não estão no contexto do evento e que não hajam certos tipos de brincadeiras, durante a atuação do ministério, ou melhor, a sobriedade caminhe ao lado de todo aquele que se dispõe ao serviço.

10- Alegria

São Tiago nos diz: "Está alguém alegre? Cante salmos" (Tg 5, 13).
A alegria é a expressão maior de quem tem Deus no coração. Dizia Santo Agostinho: "Um Santo triste é um triste santo!". O coração e o rosto do músico devem transbordar de alegria, pois não convence ninguém um cantor que ministra sem a graça do louvor e da alegria.
"Alegre-se o coração dos que buscam o Senhor" (Sl 105, 3).

sábado, 2 de janeiro de 2010

Artista principal ou coadjuvante?

Uma reflexão sobre a identidade do músico católico

O que é ser artista principal ou coadjuvante? no dicionário o real significado dessas palavras é:
- Principal significa ser o primeiro, o mais considerado, o mais importante, fundamental, essencial.
- Coadjuvante vem do verbo coadjuvar, que significa ajudar a outrem, trabalhar com, colaborar no intuito comum.

Quando nos colocamos ao serviço da evangelização, devemos sempre nos lembrar que o artista principal deve ser Deus. Ele deve ser O primeiro, O mais importante, O essencial, nós devemos ser apenas coadjuvantes, instrumentos de evangelização, devemos pensar sobre a responsabilidade que temos aos assumirmos nossa verdadeira missão, a qual fomos chamados, se estivermos preocupados com as glórias, fama, reconhecimentos ou dinheiro, com certeza estaremos no caminho errado. Vejam o que o Papa João Paulo II nos fala sobre isso na Carta aos Artistas: “A vocação diferente de cada artista, ao mesmo tempo que determina o âmbito do seu serviço, indica também as tarefas que deve assumir, o trabalho duro a que tem de sujeitar-se, a responsabilidade que deve enfrentar. Um artista, consciente de tudo isto, sabe também que deve atuar sem deixar-se dominar pela busca duma glória efêmera ou pela ânsia de uma popularidade fácil, e menos ainda pelo cálculo do possível ganho pessoal. Há, portanto, uma ética ou melhor uma «espiritualidade» do serviço artístico, que a seu modo contribui para a vida e o renascimento do povo. A isto mesmo parece querer aludir Cyprian Norwid, quando afirma: «A beleza é para dar entusiasmo ao trabalho, o trabalho para ressurgir. »”

No II Encontro Nacional da Equipes de Nossa Senhora, realizado em Florianópolis (SC), o secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa disse em uma palestra uma coisa que me marcou muito, “Grandes atores e atrizes fazem o público rir e chorar com muita facilidade, e isso não quer dizer que eles acreditem piamente naquilo que estão interpretando”.

Devemos ter o cuidado de não nos tornarmos apenas artistas, que fazem as pessoas se emocionarem, mas em nosso íntimo, não acreditarmos e vivermos aquilo que proporcionamos aos outros, vale lembrar aquilo que Jesus nos diz no evangelho de (Mateus 7, 22-23) “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres? E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!”

Recomendo a todos os artistas que leiam a carta que o Papa João Paulo II nos escreveu, tenho a certeza que vai acrescentar muito em suas vidas. Para quem deseja realmente ser um artista coadjuvante, deixando o papel principal para Deus, busque sempre o fortalecimento espiritual nos sacramentos, em especial, na Eucaristia, na constante oração, sempre que possível, com os joelhos no chão, reconhecendo a nossa miséria diante do nosso Criador.


"Deus não é injusto, Ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por Ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los. Queremos que cada um de vocês mostre a mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança." Hebreus 6:10,11.

Texto: Rogério Aquino

O que é a RCC?

Uma espiritualidade? Uma corrente de graça? Um movimento? O que é, enfim, essa tal Renovação Carismática Católica? Quais são suas origens? Depois de quatro décadas de caminhada, os que desempenham o papel de dirigentes na Renovação Carismática são capazes - hoje, melhor que ontem - de enunciar com mais precisão e clareza o que querem dizer quando a ela se referem. Ou, como gostariam de ser identificados. Os atuais estatutos do Serviço Internacional da Renovação Carismática Católica (ICCRS, na sigla em inglês que identifica o seu Escritório internacional junto ao Vaticano, em roma) assim a define: "A Renovação Carismática Católica (RCC) é uma graça de renovação no Espírito Santo com um caráter mundial e muitas expressões na Igreja Católica, mas não é uniforme, nem unificada. Não possui um fundador único nem um grupo de fundadores e não possui lista de membros. É, antes de tudo, um fluxo de graça que permite às pessoas e aos grupos expressarem-se em diferentes maneiras e formas de organização e atividades, muitas vezes independentes umas das outras, em diferentes estágios e modos de desenvolvimento, com ênfases diferenciadas. No entanto, partilham da mesma experiência fundamental e comungam dos mesmos objetivos... A liderança é caracterizada mais pelo oferecimento de serviços do que pela governança. Em várias realidades, a RCC se organiza como um Movimento Eclesial, mas há também estruturas tais como comunidades, redes de comunicações, Escolas de Evangelização, Estações de Televisão, Associações, Institutos religiosos e seminários, como também Editoras, Músicos, Missionários e Pregadores. Todos estes, embora não formalmente associados em uma estrutura específica, possuem um perfil carismático".
"A RCC é uma graça de renovação no Espírito Santo com um caráter mundial e muitas expressões na Igreja Católica"
Ao considerar-se "uma graça de pentecostes", a RCC quer vincular a compreensão de sua história ao evento daquele Pentecostes nas origens do cristianismo, quando, "em cumprimento de suas promessas" (cf. At 1,4-8), Deus enviou o Seu Espírito Santo como dom, para estar agora "com os homens e nos homens" (cf. Jo 16,15-17), a habitá-los (cf. Cor 3,16;6,19) para sempre (cf. Jo 14,16), a fim de que pudéssemos testemunhar eficazmente a Jesus Cristo até os confins do mundo (cf. At 1,5-8), sob Sua ação poderosa na missão de revelar toda a verdade a respeito de Jesus (cf. Jó 16,13-14). Essa ação do Espírito não cessa de acontecer na história da Igreja, mas por vezes, o povo de Deus pareceu pouco atento a esse operar e, por diversas circunstâncias históricas (hoje bem identificáveis), afastou-se da devoção ao Espírito, confiando - ao por em marcha os seus projetos de evangelização -, mais em seus recursos, em sua própria capacidade, do que no "poder do alto", prometido para esse fim.
Aqui e ali, através dos séculos, Deus vai suscitando alguns eventos e pessoas que colocam em relevo a importância desse operar do Espírito. Nos últimos tempos, com o forte acento dado por alguns religiosos à exegese que decorre especialmente do livro dos Atos do Apóstolos, surge o "Pentescostalismo" - corrente religiosa cujo comportamento cultural se identifica com os elementos presentes no evento Pentecostes, especialmente a espontaneidade e o vigor na oração pessoal e coletiva, o exercício dos carísmas do Espírito, e a pregação querigmática com entusiasmo.

Texto Reinaldo Bezerra