terça-feira, 17 de maio de 2011

CURA E LIBERTAÇÃO PARA TODOS OS ARTISTAS DA RCC

Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo nosso Senhor!


Quero direcionar esta carta aos coordenadores diocesanos do Ministério de Música e Artes. (MMA)


No dia 12 de Março eu me reuni com o núcleo estadual do MMA-SP, onde ocorreu uma oração profunda de Intercessão e escuta.
Clamamos ao Senhor por todos os artistas que são servos na RCC,
pedimos muito a Deus por cada um, e com sentimento de compaixão o
Senhor nos permitiu sentir um pouco do que estão vivendo os nossos artistas.

A visualização que nos dava era de pessoas chagadas, machucadas, víamos feridas profundas, muito sangue, vestes rasgadas e muitas dessas pessoas se arrastando. O interessante foi exatamente isso, não estavam paradas, continuavam, mesmo se arrastando, continuavam o percusso.

A um dos nossos irmãos, (Claudenir, membro do núcleo) Deus concedeu a seguinte visualização:


"A Cruz, marcada pelo sangue de Jesus, e uma multidão, como os artistas do Estado de São Paulo, subindo o gólgota ...
Era como se eu estivesse vendo o monte calvário, e esta multidão se aproximando da Santa Cruz."
Claudenir Aguiar


Também uma palavra que encontra-se no salmo 11, no qual o título já nos chama muito a atenção,
pela tradução da "Ave Maria": O REINADO DA DUPLICIDADE.
O discernimento que tivemos é que devemos mobilizar todo o Estado de São Paulo para uma rede de oração por cura e libertação, para todos os artistas da RCC. Em Lucas 5, palavra sobre a qual a RCC está trabalhando este ano, mostra que antes do envio,
vers. 4"Faze-te ao largo, lançai as redes para pescar", vemos os pescadores consertando as redes, vers.2b "pois os pescadores haviam descido delas para consertar as redes.".

Olhando e rezando por tudo isso, resolvi escrever a vocês para que agilizem a ação de levar os artistas de suas dioceses à momentos profundos de ORAÇÃO POR CURA E LIBERTAÇÃO.
Enquanto rezava o Santo Terço na semana passada, pedindo pelos artistas de SP, vinha-me a passagem dos DEZ LEPROSOS, e logo passei a meditar em cada palavra.
Sinto que posso partilhar um pouco com vocês, para que a partir da palavra de Deus, possamos agir.



Lucas 17, 11-19


vs12 - "Ao entrar numa aldeia, vieram-lhe ao encontro dez leprosos, que pararam ao longe e elevaram a voz clamando: Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!"


Reparem que pararam ao longe, e pela lei de Moisés não podiam se aproximar, o máximo que podiam fazer era gritar, clamar em alta voz. No momento anterior, em que tinha a visão dos artistas chagados, vinha-me ao coração que muitas dessas chagas eram frutos do pecado.

O pecado faz exatamente isso conosco, nos afasta do Senhor, não conseguimos chegar perto, até sabemos quem Ele é, falamos e ouvimos falar d'Ele, mas não nos aproximamos. A distância daquele que nos salva só nos condena, não vemos luz, porque a luz está longe. Assim facilmente caímos de novo, tropeçamos com mais facilidade pois não vemos por onde andamos, a lepra também nos cega.


Mas, "elevaram a voz clamando: Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!"


Porque gritavam? porque clamavam?
Exatamente porque a única esperança estava em Jesus, eles estavam com uma doença que não tinha cura, uma doença que os excluía de tudo e de todos, e o único convívio deles era exatamente o outro leproso. O que os unia era a doença, pois eles precisavam sobreviver assim, um doente ajudando o outro naquilo que podiam. Eles perderam a família, os amigos, a profissão, a dignidade, a auto estima, perderam tudo, só tinham a doença e o outro doente ao lado, mas cada um deles estava diante de sua única esperança: Jesus. Precisavam clamar, não podiam perder essa oportunidade, Jesus havia entrado naquela aldeia não por acaso, e sim por eles, era o encontro único e necessário para a história daqueles dez homens.
Irmãos, não temos somente um encontro possível com o Senhor, o temos presente em nosso meio por quantas oportunidades diárias e semanais? É o "DEUS QUE SE DEIXA ENCONTRAR". Mas temos um povo chagado e machucado por diversos motivos, a serem sarados pelo sangue de Jesus.
Irmãos, eis então a nossa urgência, proporcionar em nossas dioceses essa "aldeia" onde Jesus passará, e assim poderemos clamar por sua compaixão. Clamar ao Senhor em alta voz, que nos cure, que conserte nossas redes, que sare as nossas feridas, que nos limpe de nossas chagas e lepras.


vs14.- Jesus viu-os e disse-lhes: "Ide, mostrai-vos ao sacerdote"


Em primeiro lugar Jesus vê, olha com compaixão, sabe o que passam, sente a dor de quem carrega essa doença, vê que eles estão a distância não por opção, mas porque não podem se aproximar, Jesus vê.

Eu tenho certeza que essa moção vem ao nosso coração exatamente porque Jesus olhou pra nós, não tenho duvida de que o Senhor quer fazer-nos livres dessas chagas, por isso olhou pra nós e nos deu uma ordem: "Ide, mostrai-vos ao sacerdote". O tempo é propício, a hora é agora, quaresma, tempo de conversão, mudança de vida, testemunhar com a vida à quem servimos e amamos, tempo de mudança de atitude, e por fim e com prioridade, tempo de CONFISSÃO.
Mostrar-se ao sacerdote é explicitamente confessar os pecados, é se desfazer do orgulho e apresentar as lepras que carregamos em nossa alma, em nossa história. Este é, como já sabemos, o sacramento que nos reconcilia.


vs15 - "Um deles vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz."


O ex-leproso que tem gratidão, faz um louvor sincero e presta ao Senhor da Cura a verdadeira adoração, ele se prostra aos pés de Jesus (vs.16) e agradece, não simplesmente pela cura, mas porque viu em Jesus a sua salvação, Jesus é o alvo de sua esperança e fé.

Jesus, não dá somente a cura, mas devolve a vida, em plenitude. Não vamos nos prender àqueles que não vieram prestar o seu louvor ao Senhor, e sim tomar como exemplo aquele samaritano que foi salvo e se encheu de gratidão. Lembremos que nas visualizações que o senhor nos concedeu, eram exatamente pessoas que não estavam paradas, mesmo arrastando-se, davam prosseguimento ao alvo, que logo vimos na outra visualização (Claudenir): a Cruz de nosso Senhor.
Sinto irmãos, que esse versículo fala diretamente a nossa vida ministerial, somos nós, que vendo-nos curados, vamos glorificar a Deus em alta voz, pois da mesma forma que o clamamos, o glorificaremos. Cantando, dançando, encenando, utilizando sim, todas as expressões artísticas. Louvar ao senhor pela nossa libertação, pelo nosso êxodo, nossa PÁSCOA e nossa ressurreição, inflamar nossos grupos de oração com essa gratidão presente nos lábios, nos instrumentos, nas palmas e em nossos corpos: "tudo o que respira louve ao Senhor" Sal 150, 5b




CONCLUSÃO


A urgência das 3 propostas

Sei que é audacioso e desafiador o que vou pedir, mas acredito na possibilidade.

1° - CURA E LIBERTAÇÃO - Organizar um retiro, um dia ou uma tarde, para que haja esse momento propício para a oração por cura e libertação direcionados a todos os artistas da diocese.


Para que alcance a todos, eu sugiro que o façam por região ou por cidade, ou até mesmo por paróquia e grupo de oração.
Que façam em total comunhão e em conjunto com o ministério de oração por cura e libertação de sua diocese e de seu grupo de oração.
Que seja feito nos próximos dias, até a semana santa.


2° - CONFISSÃO - Motivar todos os artistas à procura pela confissão até a semana santa. Sem Eucaristia não há encontro pessoal com Jesus, e nossa adoração não é viva!


3° - CELEBRAR A PÁSCOA - Sinto que podemos também motivar todos os ministérios à irem, cada um com seu ministério, juntos para a missa de domingo de páscoa. E assim celebraremos juntos a nova vida, a cura das nossas feridas e nossa ressurreição.
Meu coração salta de alegria dentro de mim, em imaginar o quanto Deus pode fazer em nossas vidas, quando realmente decidirmos clamar pela cura de nossa alma e conversão de nossas vidas.


Obs. Caso não haja a possibilidade da organização até a semana santa, temos todo o ano para que isso se realize, mas lembrem que precisamos alcançar o máximo possível de nossos artistas.




Tomados pelo Espirito Santo vamos, avancemos, lutemos juntos nessa batalha, que não vai ser fácil, mas confiando em Deus, que nos dará a vitória!


Amo e rezo por todos vocês, meus amados artistas.






Juninho Cassimiro
Coordenador estadual do Ministério de Música e artes. SP