sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Celebrando Pentecostes

"No nosso tempo, ávido de esperança, fazei com que o Espírito Santo seja conhecido e amado. Assim, ajudareis a fazer que tome forma aquela "cultura do Pentecostes", a única que pode fecundar a civilização do amor e da convivência entre os povos. Com insistência fervorosa, não vos canseis de invocar: "Vem, ó Espírito Santo! Vem! Vem!"." (João Paulo II).



Pentecostes é uma graça constitutiva do grande mistério pascal. Faz parte dele. Isto é, sem o dom do Espírito – sua efusão –, dado como cumprimento da promessa de Deus para estar "com" os homens e "nos" homens (diferentemente do modo como Ele estivera presente no mundo até o dia de Pentecostes), a graça da salvação realizada por Cristo na Sua missão, não avançaria... "Sem o Espírito não é possível ver o Filho de Deus, e, sem o Filho, ninguém pode aproximar-se do Pai, pois o conhecimento do Pai é o Filho, e o conhecimento do Filho de Deus se faz pelo Espírito Santo" (Santo Irineu)


Promover, portanto, o conhecimento, a abertura e o culto ao Espírito Santo, é, essencialmente, promover a possibilidade do encontro das pessoas com a Pessoa e a obra de Jesus Cristo, Senhor e Salvador. Que nos leva ao Pai, fonte e acabamento de nossas vidas.


Essa cultura de pentecostes se põe hoje para nós na mesma medida em que fora colocada para os apóstolos, os cristãos da primeira hora. Ela se faz necessária para reagirmos aos tempos difíceis de propagação e manutenção da nossa fé. Para enfrentar o que está aí, Deus providenciou tempos de um novo Pentecostes para nós. Inúmeros são os sinais.

Como sempre, Deus insta alguns a assumir a tarefa de ser instrumentos a serviço de cada específico propósito Seu.


Claro que não de maneira exclusiva, mas não há como negar que fomos (RCC) sendo talhados, nessas 4 décadas, para essa tarefa de promover o interesse pela cultura de Pentecostes.


Em coerência com a sua identidade e alinhando-se aos "rogos" que de todos os recantos vem subindo aos céus pedindo por tempos de um "NOVO PENTECOSTES", a Renovação Carismática Católica do Brasil – neste ano, comungando com o Projeto "Pentecostes para as Nações" que está sendo proposto pelo Escritório Internacional da RCC – o ICCRS –, dá continuidade ao seu Projeto CELEBRANDO PENTECOSTES, que nada mais é que a propagação da cultura de pentecostes em nosso meio, objetivando a construção da civilização do amor. Assim, passaremos da simples "reflexão" à ação pró-ativa que nos possibilitará darmos nossa contribuição à grande ação evangelizadora proposta pela Igreja na América Latina e no mundo, e tornar propício o terreno onde a graça do derramamento de um novo Pentecostes poderá acontecer entre nós.


Cada um deve se perguntar: o que é que eu, enquanto líder, servo, coordenador de G.O., de cidade, de região, de paróquia, de vicariato, de setor, de diocese, de estado, membro de comunidade ou de G.O., posso, efetivamente, concretamente – fazer para colaborar com a difusão da espiritualidade de Pentecostes, e o estabelecimento de sua cultura?


"A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum". Que ninguém, pois, permaneça indiferente ao Projeto Celebrando Pentecostes; que ninguém fique "assistindo" o operar do Espírito na vida dos outros; que ninguém deixe de apresentar-se como "operário da 1ª hora" para colaborar nessa tarefa que é de todos nós.


Que cada um estabeleça, como meta própria, o reavivamento de seu "Pentecostes pessoal", em que os que já fizemos a experiência da efusão do Espírito trataremos de permanecer atentos à possibilidade de uma repleção contínua, garantida pelo Batizador (CIC 667; Ef 5,18). E que se cumpra em nós aquilo que Elena Guerra, a "Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos", predisse: "Que o coração de cada um de nós se torne um novo e verdadeiro Cenáculo no qual o Espírito Santo habite como o mais doce dos hóspedes e o mais fiel dos amigos".






Autor: Projeto Celebrando Pentecostes



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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Arte sacra e espiritualidade

A arte sacra é, para quem a realiza e para quem sabe desfrutá-la, um lugar de experiência espiritual. Se refletirmos sobre muitas tradições, por exemplo a figura de São Lucas como retratista de Maria, a figura de Nicodemos como o primeiro escultor cristão, autor do crucifixo milagroso de Beirut, feito de madeira, que originou a tipologia dos crucifixos chamados do “Rosto Santo”, a imagem do rosto de Cristo impresso no lenço de Verônica, falamos de experiências de encontro. A arte sacra quer encontrar sua origem na visão do Rosto Amado, em uma experiência pessoal. A arte sacra, a arte a serviço da Igreja, realiza, de fato, uma mediação sublime entre o invisível e o visível, entre a mensagem divina e a linguagem artística. A espiritualidade cristã não pode prescindir da visão concreta do rosto de Cristo: ver e representar são instrumentos de “crescimento espiritual”. A espiritualidade cristã, sobretudo no século XVI e em particular na área dominicana, nutre-se da prática das representações interiores, quer dizer, da sobreposição dos lugares da própria vida com os lugares da vida de Cristo, como se exemplifica no convento dominicano de São Marcos, em Florença, onde todas as celas têm afresco para a meditação pessoal dos frades, e como testemunha uma ampla literatura devocional. Como exemplos de diferentes procedências geográficas e espirituais: o ‘Catholicon’ (1286). de Giovanni de Gênova, o ‘Zardino de Oration’, escrito em 1454 e editado em Veneza em 1494, os sermões do frade Michele de Carcano (1427-1484), as sagradas representações de Castellano Castellani (1461-1519), os escritos de São Bernardino da Sena (1380-1444), até chegar, obviamente, aos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola (1491-1556). Uma importante pintura de Memling, conservada na Galeria Sabauda, em Turim, oferece o tema da Paixão representado, cena por cena, em um único lenço. Os participantes, ajoelhados ao lado de uma Jerusalém “fictícia”, contemplam os sagrados mistérios como se fosse frente a um ‘tableau vivant’ no qual eles mesmos estão incluídos. Trata-se de um importante testemunho de como a arte é imagem e sustenta uma experiência contemplativa. Pela importância da imagem, com uma visão mística, o cardeal Gabriele Paleotti temia a tentação do diabo e, em 1582, no ‘Discorso intorno alle immagini sacre e profane’, escreve: “Mas a malícia do demônio, inimigo de toda virtude, é de tal maneira perversa e está tão enraizada que, a partir do momento que não consegue eliminar o uso santo e de louvor das imagens, atua de maneira que se realizem abusos nelas e que se banalize seu valor. [...] Uma cidade se perde antes com um tratado que com um assédio, e por isso o demônio abandona o assédio com o qual queria eliminar as imagens e prepara um tratado: corrompê-las e enchê-las de abusos”. Muitos místicos recebem em uma visão o encargo de criar uma imagem do que viram. Pensemos, por exemplo, na iconografia do Sagrado Coração, ou ao do Jesus da Misericórdia, provenientes de revelações e que buscam sem descanso o modo de se converter em imagens artísticas. Gostaria de me deter um pouco sobre a extraordinária experiência mística de Santa Margarida Alacoque, que viveu entre 1647 e 1690 na França e que pertencia à ordem da Visitação, fundada por São Francisco de Sales. Na história de sua vida, escrita por obediência ao beato beato Claudio La Colombiére, seu pai espiritual durante um certo tempo, encontramos muitos elementos para uma reflexão sobre a espiritualidade da pintura. A santa é depositária de uma extraordinária experiência relacionada com o Coração de Jesus, fundada no texto de João. Jesus lhe mostra o coração inflamado como um sol fulgurante, e a santa, para fazer florescer a devoção ao Sagrado Coração, oferece a primeira imagem: “Não encontrava nenhum meio para fazer florescer a devoção ao Sagrado Coração, que para mim era como o ar que respirava; e esta é a primeira ocasião que sua bondade me deu. (Santa Margarida) caía enferma às sextas-feiras, e eu pedia às noviças, das quais me ocupava naquele período, que todos os pequenos presentes que tinham em mente para me dar com ocasião de minha festa, os fizessem ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim fizeram de boa vontade, preparando um pequeno altar, sobre o qual puseram uma pequena imagem de papel desenhado com tinta em que tributamos todos os dons que o Coração divino nos sugeriu”. Um grande santo do século XX, o padre Pio, disse: “Para a ciência se parte da terra, para a fé é necessário partir do céu, e para a arte é necessário voar entre a terra e o céu”. Com linguagem simples e muito profunda, o padre Pio afirma exatamente que a arte é um meio entre ‘Ratio’ e ‘Fides’, quer dizer, um voo entre o céu e a terra. (Por Rodolfo Papa, pintor, historiador da arte e professor da Universidade Urbaniana) CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 5 de abril de 2011 Fonte: (ZENIT.org)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Congresso Estadual de Dança e Teatro



Monte sua caravana, venha participar conosco desse acontecimento de Pentecostes especialmente voltado a vocês ministros de dança e teatro da Renovação Carismática Católica do Estado de São Paulo. Grandes momentos de  oração, adoração ao Santíssimo Sacramento, Missas, louvores, animação Banda Arkanjos, apresentações e pregações.

"Se fores aquilo que Deus quer colocareis fogo no mundo." Santa Catarina de Sena

Congresso da Renovação Carismática do Estado de São Paulo 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Bote Fé

Acolhida da Cruz da Jornada Mundial da Juventude Brasil 2013