quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Dogma da Imaculada Conceção de Maria

Hoje a Igreja celebra o Dogma da Imaculada Conceção de Maria. Não temos dúvidas da fé que professamos, Maria é essencial na vida da igreja!

Que sua devoção a Maria te santifique a cada dia mais. Maria modelo dos chamados!

Salve Maria Imaculada!

"A Santíssima Virgem disse aos meus primos, como também a mim, que Deus está a oferecer os dois últimos remédios ao mundo. São eles o Rosário e a devoção ao Imaculado Coração de Maria. São os dois últimos remédios, o que significa que não haverá outros."

— Irmã Lúcia ao Pe. Augustín Fuentes, em 1957. Dia 8 de dezembro - Dia da Imaculada Conceição e da II Campanha Nacional de Consagrações à Virgem Maria Quem reza o Rosário fiel e devotamente, até o fim da vida. ainda que seja grande pecador, pode crer que receberá uma "coroa de glória que jamais fenecerá” (Pe 5,4). Ainda que estivésseis na beira do abismo, ainda que já tivésseis um pé no inferno, ainda que tivésseis vendido vossa alma ao demônio, ainda que fôsseis um herege empedernido e obstinado, vós vos converteríeis mais cedo ou mais tarde e vos salvaríeis — desde que (notai bem as minhas palavras) rezásseis todos os dias o santo Rosário, devotamente, até à morte, para conhecer a verdade e obter a contrição e o perdão de vossos pecados. Grandes pecadores que se converteram pela virtude do santo Rosário. Que todos, os sábios e os ignorantes, os justos e os pecadores, os grandes e os pequenos, louvem e saúdem, dia e noite, a Jesus e Maria pelo santo Rosário. Rezai todos os dias, com devoção, pelo menos um terço do Rosário; e estareis oferecendo uma coroa de rosas a Jesus e Maria. (S. Luis Maria Grignion de Montfort - A Eficácia Maravilhosa do Santo Rosário).

6 MOTIVOS PARA NÃO ESQUECER MARIA O então Cardeal Joseph Ratzinger – Papa Bento XVI – quando era Prefeito da Congregação da Fé, deu uma entrevista ao jornalista católico Vitório Messori, ( “Rapporto sulla Fede”) que foi publicada no Brasil com o título de “A Fé em Crise?: o Cardeal Ratzinger se Interroga” (Editora Pedagógica e Universitária, EPU, 1985). Entre muitas coisas importantes ensinadas pelo atual Papa, ele coloca seis motivos para não esquecer a Virgem Maria; segundo ele são os pontos nos quais a função da Virgem Maria, de equilíbrio e totalidade se mostra clara para a fé católica; é o que publicamos a seguir (pg. 77):

Primeiro Ponto Reconhecer a Maria o lugar que a tradição e o dogma lhe atribuem significa permanecer profundamente radicados na cristologia original (Vaticano II: “A Igreja, pensando nela com piedade filial e contemplando-a à luz do Verbo, feito homem, com veneração penetra mais profundamente no altíssimo mistério da Encarnação e vai-se conformando sempre mais ao Seu esposo”, Lumen Gentium, nº 65). É, aliás, ao serviço direto da fé em Cristo, e não, portanto, em primeiro lugar por devoção à Mãe, que a Igreja proclamou os seus dogmas marianos: inicialmente a virgindade perpétua e a maternidade divina e, a seguir, após um longo amadurecimento e reflexão, a conceição sem mácula do pecado original e a assunção ao céu. Esses dogmas servem de amparo à fé autêntica em Cristo, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem: duas naturezas em uma só Pessoa. Servem de amparo também à indispensável tensão escatológica, indicando em Maria assunta o destino imortal que a todos nós espera. E servem de apoio também para a fé, hoje ameaçada, em Deus criador que pode livremente intervir também sobre a matéria. Este é, entre outros, um dos significados da hoje e mais do que nunca incompreendida verdade sobre a virgindade perpétua de Maria. Numa palavra, como recorda, também o Concílio: “Maria, pela Sua participação íntima na história da salvação, reúne e reflete, por assim dizer, os dados máximos da fé” (Lumen Gentium, nº 65).

Segundo Ponto A mariologia da Igreja supõe o justo relacionamento e a necessária integração entre Bíblia e Tradição. Os quatro dogmas marianos têm o seu claro fundamento na Escritura. Temos aqui como que um germen que cresce e frutifica na vida cálida da Tradição, assim como se exprime na liturgia, no sentimento do povo fiel e na reflexão da teologia guiada pelo Magistério.

Terceiro Ponto Precisamente em sua pessoa de jovem hebréia feita Mãe do Messias, Maria une de modo vital e, ao mesmo tempo, inseparável, o antigo e o novo povo de Deus, Israel e o Cristianismo, Sinagoga e Igreja. Ela é como que o traço de união sem o qual a fé, como acontece hoje, corre o risco de perder o equilíbrio, fazendo com que nós recolhamos o Novo Testamento no Antigo, ou que nos desfaçamos do Antigo. Nela, no entanto, podemos viver a síntese da Escritura inteira.

Quarto Ponto A correta devoção mariana assegura à fé a convivência da indispensável “razão” com as igualmente indispensáveis “razões de coração”, como diria Pascal. Para a Igreja, o homem não é apenas nem somente sentimento, [nem só razão] ele é a união dessas duas dimensões. A cabeça deve refletir com lucidez, mas o coração deve poder ser aquecido: a devoção a Maria “livre de qualquer falso exagero, mas também isenta de uma estreiteza de mente que não considere a singular dignidade da Mãe de Deus”, como recomenda o Concílio, assegura à fé a sua dimensão humana completa.

Quinto Ponto Para usar exatamente as expressões do Vaticano II, Maria é “figura”, “imagem” e “modelo” da Igreja. Assim, olhando para Ela, a Igreja defende-se daquele modelo machista de que falava antes e que a vê como instrumento de um programa de ação sócio-política. Em Maria, sua figura e modelo, a Igreja reencontra o seu rosto de Mãe, e não pode degenerar em uma involução que a transforme em partido, numa organização, num grupo de pressão ao serviço de interesses humanos, ainda que nobilíssimos. Se em certas teologias e eclesiologias Maria não encontra mais lugar, a razão é simples: elas reduziram a fé a uma abstração. E abstração não tem necessidade de Mãe.

Sexto Ponto Como seu destino, que é ao mesmo tempo de Virgem e Mãe, Maria projeta continuamente luz sobre aquilo que o Criador quis para a mulher de todos os tempos, inclusive o nosso. Ou melhor, sobretudo o nosso, em que, como sabemos, é ameaçada a própria essência da feminilidade. A Sua Virgindade e a Sua Maternidade enraízam o mistério da mulher num destino altíssimo, do qual Ela não pode ser deslocada. Maria é a intrépida anunciadora do Magnificat, mas é também aquela que torna fecundo o silêncio e o escondimento. É aquela que não teme ficar ao pé da cruz, que, como realça várias vezes o evangelista, “conserva e medita em Seu Coração” o que acontece ao seu redor. Criatura da coragem e da obediência, é, hoje e sempre, um exemplo para o qual todo o cristão, homem e mulher, pode e deve olhar.

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, rogai por nós!

BOLETIM PERFEITA DEVOÇÃO


http://www.perfeitadevocao.org/

A devoção profética de S. Luis Maria Grignion de Montfort para o combate
à "desorientação diabólica" dos nossos tempos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Quebra de votos íntimos


“Uma palavra má transtorna o coração; dela vêm quatro coisas: o bem e o mal, a vida e a e morte; sobre estas quem domina de contíguo é a língua.” (Eclo 37,21)

Estávamos orando diante do Santíssimo, e inspirados pelo Senhor, começamos a lembrar de muitas afirmações que fizemos a respeito de nossas vidas que não estão alinhadas com a palavra de Deus, afirmações essas que podem ter caído como um peso de maldição sobre nós.

Lembrei então de um ensinamento que Pe. De Grandis, dos Estados Unidos, nos dava quando falava sobre as palavras que proferimos. Dizia ele que muitas vezes em momentos de dor, ou de desânimo ou de mágoa, ou de profunda tristeza ou movidos por sentimentos de rejeição ou complexo de inferioridade, dizemos coisas que soam como promessas que fazemos a nós mesmos, como votos íntimos que firmamos conosco mesmos. Exemplificando, uma moça que é abandonada pelo namorado por quem está apaixonada diz: “Se não casar com ele não caso com mais ninguém.” Isso vai ter a força de um juramento e, inconscientemente, ela sempre se apaixonará pela pessoa errada ou por alguém que não queira casar com ela. Ou então alguém que perde um ente querido e diz: “Nunca mais serei feliz”. E não será mesmo, pois inconscientemente vai procurar viver de forma a não ter mais alegria e paz no coração. Ou ainda aquela pessoa que diz: ”Sempre fui pobre e sempre serei”. Essa pessoa pode até ter ótimas oportunidades na vida, mas se tiver prosperidade vai dar um jeito de perder tudo para continuar sendo pobre.

Conforme ensinamento de Pe. De Grandis, o que devemos fazer é pedir perdão a Deus por termos falado essas coisas que não estão alinhadas com o seu desejo de bênçãos para nós. A seguir devemos fazer a renúncia desses juramentos, da maneira explicada a seguir. Vamos tomar como exemplo a pessoa que disse que nunca mais seria feliz. Essa pessoa dirá, em voz alta: “Em nome de Jesus , eu retiro essa promessa que fiz de não ser feliz. Clamo o sangue do Senhor Jesus sobre essas palavras e peço a Jesus, meu Senhor e Salvador, que com a sua autoridade e soberania ordene agora que seja quebrado esse juramento e que o poder dessas palavras na minha vida seja desfeito agora para todo o sempre. Agradeço ao Senhor Jesus por me libertar e declaro agora que vou ser feliz porque Jesus veio para me dar vida abundante”. Depois disso, louvar a Deus sempre que se lembrar e agradecer-lhe pela libertação obtida. Dizer também com freqüência: “Daqui para frente serei muito feliz porque abri as portas da minha vida para receber todos os bens que Deus tem preparados para mim”. A moça que disse que jamais casaria vai dizer que retira a promessa de não casar e que está aberta para receber com gratidão e alegria um marido se Deus assim o quiser. A pessoa que disse que sempre seria pobre vai quebrar esse voto, retirar as palavras que disse e vai dizer agora que está aberta para receber todos os bens que a providência de Deus lhe der. E assim por diante, conforme o voto íntimo que tenha sido feito.

Essa é uma poderosa oração de libertação que trará muitas bênçãos para as nossas vidas se for feita com fé no poder do nome e do sangue de Jesus e também com confiança no amor de Deus que sempre quer o melhor para cada um de seus filhos e filhas.


Maria Beatriz Spier Vargas

Secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL







terça-feira, 1 de novembro de 2011

Congresso Estadual de Dança e Teatro RCC

Sou obrigado a dizer que estas não traduzem o que foi este singular evento que por providência de Deus não foi gravado em vídeo. Não tenho eu tão pouco palavras acertadas para descrever aquilo que vi, ouvi e vivi. Mas preciso tentar expressar de alguma forma, pois, realmente foi algo do qual não é possivel deixar de falar.

Irmãos, artistas santos e amados,

Eu vi a "arte" pregando com arte e com poder.

Eu vi a "arte" orando com arte e com unção.

Eu vi a "arte" adorando seu salvador e redentor.

Eu vi a "arte" curando e libertando a arte.

Eu vi a "arte" provocando um BES na arte.

Eu vi os artistas recebendo tudo isso por causa da sua arte. Tudo no poder do Espírito Santo e na autoridade de santo nome de Jesus. Onde vi tudo isso? Dentro das pregações, nos momentos de oração e das apresentações. Deles eu destaco:

No momento de adoração diante do Santíssimo Sacramento, bailarinos e atores exercendo sua arte em adoração, sem nenhuma coreografia, apenas exercendo com extrema liberdade a arte como expressão de adoração.

Na apresentação de um jovem coreógrafo e dançarino todos ficamos estarrecidos e assombrados com um balé ao som de lançar as redes. Forte, intenso, humilde, altamente técnico.

Na apresentação solo de "dança com cortinas presas ao teto" (infelizmente não sei o nome correto), todos fomos silenciados por aquela nova beleza delicada e intensa.

No teatro "O palhaço e a bailarina", dois momentos incríveis de arte santa:

A representação apenas com gestos resumindo todo o evangelho entre os dois personagens foi absolutamente envolvente.

Ao final, o dançar da bailarina após experimentar a inspiração em Deus. A liberdade e a intensidade dos movimentos foi literalmente de tirar o fôlego.

No último momento de oração conduzido pelo nosso irmão Mizão (Dioc. Jales/SP), uma provocação aos dançarinos a bailar/ministrar ali com sua vida no Espírito absolutamente improvisado. Este momento foi extremamente contagiante, em pouco tempo toda a assembléia estava agrupada e uma santa moção de "bailar aos pares" e pedir o BES ao mesmo tempo ... em alguns segundos, ministros de dança caindo das mãos uns dos outros em repouso no Espírito. Estávamos e ficamos "todos" extremamente contagiados e comovidos (lágrimas mesmo...) durante alguns minutos. Aleluia! Vale citar ainda: nem Juninho, nem Bel conseguiam se recompor para encerrar aquele momento...

Particularmente, eu nunca presenciei nada semelhante nesses meus 19 anos de MMA. Em três palavras: intenso, violento e santo. Deus seja bendito e exaltado, glorificado pelos séculos!!! Que Deus abençoe a Coord. MMA de nosso estado por essa nova ousadia e visão no Espírito.

Em breve, receberei os audios das pregações e orações e deixarei disponível a todos.

Para encerrar, quero apenas agradecer aos irmãos de Mogi Guaçú (Carla, Evinho, Caíque, Aline, Michele, Carlos) e de Caconde (Elisandro, Roseane, Michele, Beatriz) que também lá estiveram representando nossa amada Diocese. Se vocês acham que eu possa estar exegerando em alguma coisa, procure estes irmãos e peça as partilhas deles.


Fogo e paz!

Handerson Donizete Basso
RCC-Dioc SJBV coord. MMA

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Discípulo do Amor

Há alguém que bate a porta
Há alguém que quer fazer morada em tua casa, em teu coração
Abra, dê acesso a este alguém, esse alguém que não invade, que só espera...
Espera por ti, pois necessita te ama
Esse alguém só pode ser Jesus!
Que nos deu nova vida morrendo na cruz e hoje está aqui,
Sofrendo por tua rejeição
Querendo tua salvação
E derrama Teu Espírito
O Espírito transformador
Que vai te fazer novo
E serás discípulo do Amor.

Carol - Grupo de Oração Luz Divina 2º Acampamento de Música e Artes Renovação Carismática Católica - Diocese de Limeira

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Celebrando Pentecostes

"No nosso tempo, ávido de esperança, fazei com que o Espírito Santo seja conhecido e amado. Assim, ajudareis a fazer que tome forma aquela "cultura do Pentecostes", a única que pode fecundar a civilização do amor e da convivência entre os povos. Com insistência fervorosa, não vos canseis de invocar: "Vem, ó Espírito Santo! Vem! Vem!"." (João Paulo II).



Pentecostes é uma graça constitutiva do grande mistério pascal. Faz parte dele. Isto é, sem o dom do Espírito – sua efusão –, dado como cumprimento da promessa de Deus para estar "com" os homens e "nos" homens (diferentemente do modo como Ele estivera presente no mundo até o dia de Pentecostes), a graça da salvação realizada por Cristo na Sua missão, não avançaria... "Sem o Espírito não é possível ver o Filho de Deus, e, sem o Filho, ninguém pode aproximar-se do Pai, pois o conhecimento do Pai é o Filho, e o conhecimento do Filho de Deus se faz pelo Espírito Santo" (Santo Irineu)


Promover, portanto, o conhecimento, a abertura e o culto ao Espírito Santo, é, essencialmente, promover a possibilidade do encontro das pessoas com a Pessoa e a obra de Jesus Cristo, Senhor e Salvador. Que nos leva ao Pai, fonte e acabamento de nossas vidas.


Essa cultura de pentecostes se põe hoje para nós na mesma medida em que fora colocada para os apóstolos, os cristãos da primeira hora. Ela se faz necessária para reagirmos aos tempos difíceis de propagação e manutenção da nossa fé. Para enfrentar o que está aí, Deus providenciou tempos de um novo Pentecostes para nós. Inúmeros são os sinais.

Como sempre, Deus insta alguns a assumir a tarefa de ser instrumentos a serviço de cada específico propósito Seu.


Claro que não de maneira exclusiva, mas não há como negar que fomos (RCC) sendo talhados, nessas 4 décadas, para essa tarefa de promover o interesse pela cultura de Pentecostes.


Em coerência com a sua identidade e alinhando-se aos "rogos" que de todos os recantos vem subindo aos céus pedindo por tempos de um "NOVO PENTECOSTES", a Renovação Carismática Católica do Brasil – neste ano, comungando com o Projeto "Pentecostes para as Nações" que está sendo proposto pelo Escritório Internacional da RCC – o ICCRS –, dá continuidade ao seu Projeto CELEBRANDO PENTECOSTES, que nada mais é que a propagação da cultura de pentecostes em nosso meio, objetivando a construção da civilização do amor. Assim, passaremos da simples "reflexão" à ação pró-ativa que nos possibilitará darmos nossa contribuição à grande ação evangelizadora proposta pela Igreja na América Latina e no mundo, e tornar propício o terreno onde a graça do derramamento de um novo Pentecostes poderá acontecer entre nós.


Cada um deve se perguntar: o que é que eu, enquanto líder, servo, coordenador de G.O., de cidade, de região, de paróquia, de vicariato, de setor, de diocese, de estado, membro de comunidade ou de G.O., posso, efetivamente, concretamente – fazer para colaborar com a difusão da espiritualidade de Pentecostes, e o estabelecimento de sua cultura?


"A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum". Que ninguém, pois, permaneça indiferente ao Projeto Celebrando Pentecostes; que ninguém fique "assistindo" o operar do Espírito na vida dos outros; que ninguém deixe de apresentar-se como "operário da 1ª hora" para colaborar nessa tarefa que é de todos nós.


Que cada um estabeleça, como meta própria, o reavivamento de seu "Pentecostes pessoal", em que os que já fizemos a experiência da efusão do Espírito trataremos de permanecer atentos à possibilidade de uma repleção contínua, garantida pelo Batizador (CIC 667; Ef 5,18). E que se cumpra em nós aquilo que Elena Guerra, a "Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos", predisse: "Que o coração de cada um de nós se torne um novo e verdadeiro Cenáculo no qual o Espírito Santo habite como o mais doce dos hóspedes e o mais fiel dos amigos".






Autor: Projeto Celebrando Pentecostes



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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Arte sacra e espiritualidade

A arte sacra é, para quem a realiza e para quem sabe desfrutá-la, um lugar de experiência espiritual. Se refletirmos sobre muitas tradições, por exemplo a figura de São Lucas como retratista de Maria, a figura de Nicodemos como o primeiro escultor cristão, autor do crucifixo milagroso de Beirut, feito de madeira, que originou a tipologia dos crucifixos chamados do “Rosto Santo”, a imagem do rosto de Cristo impresso no lenço de Verônica, falamos de experiências de encontro. A arte sacra quer encontrar sua origem na visão do Rosto Amado, em uma experiência pessoal. A arte sacra, a arte a serviço da Igreja, realiza, de fato, uma mediação sublime entre o invisível e o visível, entre a mensagem divina e a linguagem artística. A espiritualidade cristã não pode prescindir da visão concreta do rosto de Cristo: ver e representar são instrumentos de “crescimento espiritual”. A espiritualidade cristã, sobretudo no século XVI e em particular na área dominicana, nutre-se da prática das representações interiores, quer dizer, da sobreposição dos lugares da própria vida com os lugares da vida de Cristo, como se exemplifica no convento dominicano de São Marcos, em Florença, onde todas as celas têm afresco para a meditação pessoal dos frades, e como testemunha uma ampla literatura devocional. Como exemplos de diferentes procedências geográficas e espirituais: o ‘Catholicon’ (1286). de Giovanni de Gênova, o ‘Zardino de Oration’, escrito em 1454 e editado em Veneza em 1494, os sermões do frade Michele de Carcano (1427-1484), as sagradas representações de Castellano Castellani (1461-1519), os escritos de São Bernardino da Sena (1380-1444), até chegar, obviamente, aos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola (1491-1556). Uma importante pintura de Memling, conservada na Galeria Sabauda, em Turim, oferece o tema da Paixão representado, cena por cena, em um único lenço. Os participantes, ajoelhados ao lado de uma Jerusalém “fictícia”, contemplam os sagrados mistérios como se fosse frente a um ‘tableau vivant’ no qual eles mesmos estão incluídos. Trata-se de um importante testemunho de como a arte é imagem e sustenta uma experiência contemplativa. Pela importância da imagem, com uma visão mística, o cardeal Gabriele Paleotti temia a tentação do diabo e, em 1582, no ‘Discorso intorno alle immagini sacre e profane’, escreve: “Mas a malícia do demônio, inimigo de toda virtude, é de tal maneira perversa e está tão enraizada que, a partir do momento que não consegue eliminar o uso santo e de louvor das imagens, atua de maneira que se realizem abusos nelas e que se banalize seu valor. [...] Uma cidade se perde antes com um tratado que com um assédio, e por isso o demônio abandona o assédio com o qual queria eliminar as imagens e prepara um tratado: corrompê-las e enchê-las de abusos”. Muitos místicos recebem em uma visão o encargo de criar uma imagem do que viram. Pensemos, por exemplo, na iconografia do Sagrado Coração, ou ao do Jesus da Misericórdia, provenientes de revelações e que buscam sem descanso o modo de se converter em imagens artísticas. Gostaria de me deter um pouco sobre a extraordinária experiência mística de Santa Margarida Alacoque, que viveu entre 1647 e 1690 na França e que pertencia à ordem da Visitação, fundada por São Francisco de Sales. Na história de sua vida, escrita por obediência ao beato beato Claudio La Colombiére, seu pai espiritual durante um certo tempo, encontramos muitos elementos para uma reflexão sobre a espiritualidade da pintura. A santa é depositária de uma extraordinária experiência relacionada com o Coração de Jesus, fundada no texto de João. Jesus lhe mostra o coração inflamado como um sol fulgurante, e a santa, para fazer florescer a devoção ao Sagrado Coração, oferece a primeira imagem: “Não encontrava nenhum meio para fazer florescer a devoção ao Sagrado Coração, que para mim era como o ar que respirava; e esta é a primeira ocasião que sua bondade me deu. (Santa Margarida) caía enferma às sextas-feiras, e eu pedia às noviças, das quais me ocupava naquele período, que todos os pequenos presentes que tinham em mente para me dar com ocasião de minha festa, os fizessem ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim fizeram de boa vontade, preparando um pequeno altar, sobre o qual puseram uma pequena imagem de papel desenhado com tinta em que tributamos todos os dons que o Coração divino nos sugeriu”. Um grande santo do século XX, o padre Pio, disse: “Para a ciência se parte da terra, para a fé é necessário partir do céu, e para a arte é necessário voar entre a terra e o céu”. Com linguagem simples e muito profunda, o padre Pio afirma exatamente que a arte é um meio entre ‘Ratio’ e ‘Fides’, quer dizer, um voo entre o céu e a terra. (Por Rodolfo Papa, pintor, historiador da arte e professor da Universidade Urbaniana) CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 5 de abril de 2011 Fonte: (ZENIT.org)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Congresso Estadual de Dança e Teatro



Monte sua caravana, venha participar conosco desse acontecimento de Pentecostes especialmente voltado a vocês ministros de dança e teatro da Renovação Carismática Católica do Estado de São Paulo. Grandes momentos de  oração, adoração ao Santíssimo Sacramento, Missas, louvores, animação Banda Arkanjos, apresentações e pregações.

"Se fores aquilo que Deus quer colocareis fogo no mundo." Santa Catarina de Sena

Congresso da Renovação Carismática do Estado de São Paulo 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Bote Fé

Acolhida da Cruz da Jornada Mundial da Juventude Brasil 2013

terça-feira, 30 de agosto de 2011

2º Acampamento – MINISTÉRIO DE MÚSICA E ARTES

Tema do Acampamento: Por causa de Tua palavra, lançaremos as redes (Lc 5,5)


Pregação: Juninho Cassimiro Coordenador de Musica e Artes do Estado de São Paulo – RCC Brasil. (Atuante na Diocese de Osasco), Isabel Pimenta (Companhia RenovArte) Diocese de Piracicaba e Marcos Dionísio (Membro do Núcleo Estadual MMA-RCC / SP)
Animação: Juninho Cassimiro com Banda Arkanjos

Data : 08 e 09 de Outubro de 2011
Horário: Sábado - Início as 07h30 - Término as 22h00
Domingo - Início as 08h00 - Término as 12h30 (com Santa Missa)
Local: Comunidade Davi – Limeira – SP
Via Anhanguera, Km 131 Bairro Jaguari - Limeira – SP
(Sentido Americana – Limeira)


Valor (até dia 30/Setembro): R$ 25,00 / Valor (à partir de 01/Outubro): R$ 30,00
(Taxa referente a refeições, hospedagem e banho. As vagas para alojamento são limitadas.)

O que levar: Roupas confortáveis, kit higiene pessoal, roupa de cama, toalha, Bíblia, terço, caderno para anotações e caneta.

Quem deve participar: Ministros de louvor (servos da música, dança, teatro, etc.), coordenadores de Grupo de Oração e todos aqueles que desejam conhecer mais sobre o servir ao Senhor através das inúmeras formas de expressões artísticas.


Porque devo participar: “O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” João 15, 4b-5.


Nós Ministros de Música e Artes, estamos à frente para ser adoradores, combatentes e evangelizadores de Jesus Cristo por meio dos instrumentos que temos em mãos, quer sejam eles instrumentos musicais, nosso corpo, nossas vozes, etc. Somos chamados a fazer a vontade de Deus em tudo. E a vontade de Deus para nós é a nossa Santificação “Deus nos escolheu para sermos santos e irrepreensíveis.” (1 Tess 4,3; cf. Ef 1,4) E também somos chamados a exemplo dos verdadeiros apóstolos de Pentecostes, a ter um profundo cuidado zeloso com a missão a nós confiada.

O apóstolo São Paulo, ao escrever a Timóteo, exorta-o de muitas maneiras a ser zeloso, dizendo: “permanece firme naquilo que aprendeste e creste. Sabes de quem aprendeste” (2Tm 3,14). Além da doutrina a ser guardada, Timóteo deve “reavivar a chama do dom de Deus” (2Tm 1,6), e “não se envergonhar do Evangelho (v.8), deve “progredir na graça” (2Tm 2,1), formar outras pessoas para ajudar na missão (cf. 2Tm 2,3), viver uma vida moralmente correta (cf. 2Tm 2,14-26) e “pregar a Palavra, cumprindo plenamente o ministério que lhe fora confiado” (cf. 2Tm 4,5).

O 2º Acampamento do Ministério de Música e Artes é momento para tudo isso, é momento de aprofundarmos nossa intimidade com o Mestre, é momento de renovarmos nossos laços com a Videira, de buscarmos face a face com Cristo o caminho da nossa Santidade e acima de tudo, é momento de ouvir a voz do Senhor que nos diz:
“Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar.” Lucas 5, 4


Ana Lucia B. Camargo

Membro Núcleo Diocesano do Ministério de Música e Artes

RCC Brasil Diocese de Limeira

segunda-feira, 25 de julho de 2011

NÃO ADULTERE A LITURGIA

Caro leitor / blogueiro.

Estava dando uma lida no blog de um amigo meu (Silvinho Zabisky do Blog Beatitudes) e resolvi partilhar com vocês uma formação interessante. É de um sacerdote chamado Antonio Paes Júnior. Não o conheço porém, o mesmo Espírito nos orienta. Desta forma quis partilhar com você e com seu ministério de música. Boa formação


1. Reunião… muito bem. Ensaio… ótimo. E a oração juntos? E a adoração juntos? Se não rezam juntos, um CD seria melhor…


2. Cantores: às vezes, o silêncio é o melhor canto.


3. Cantores: o improviso é uma arma que o diabo tenta enfiar na Missa: distrai, tira a paz, irrita, causa brigas e ainda fica feio.


4. Seria bom que os cantos tivessem alguma relação ou com o Tempo Litúrgico que se vive, ou com os textos da Liturgia da Palavra do dia ou com o momento que se está na Missa.


5. Há uma diferença razoável entre banda (show, animação, bota pra quebrar) e ministério de música (celebração, adoração, corações ao alto).


6. O canto final é a última mensagem da Igreja para aquele povo que foi à Missa. Não pode ser considerado um mero “canto de dispersão da assembléia”.


7. Nunca é demais lembrar algumas orientações do Santo Padre São Pio X:


a música sacra deve possuir, em grau eminente, as qualidades próprias da liturgia, e nomeadamente a santidade e a delicadeza das formas, donde resulta espontaneamente outra característica, a universalidade.


Deve ser santa, e por isso excluir todo o profano não só em si mesma, mas também no modo como é desempenhada pelos executantes.


Deve ser arte verdadeira, não sendo possível que, doutra forma, exerça no ânimo dos ouvintes aquela eficácia que a Igreja se propõe obter ao admitir na sua liturgia a arte dos sons. Mas seja, ao mesmo tempo, universal no sentido de que, embora seja permitido a cada nação admitir nas composições religiosas aquelas formas particulares, que em certo modo constituem o caráter específico da sua música própria, estas devem ser de tal maneira subordinadas aos caracteres gerais da música sacra que ninguém doutra nação, ao ouvi-las, sinta uma impressão desagradável.


Estas qualidades se encontram em grau sumo no canto gregoriano, que é por conseqüência o canto próprio da Igreja Romana, o único que ela herdou dos antigos Padres, que conservou cuidadosamente no decurso dos séculos em seus códigos litúrgicos e que, como seu, propõe diretamente aos fiéis, o qual estudos recentíssimos restituíram à sua integridade e pureza.


Por tais motivos, o canto gregoriano foi sempre considerado como o modelo supremo da música sacra, podendo com razão estabelecer-se a seguinte lei geral: uma composição religiosa será tanto mais sacra e litúrgica quanto mais se aproxima no andamento, inspiração e sabor da melodia gregoriana, e será tanto menos digna do templo quanto mais se afastar daquele modelo supremo. (Peço licença para interromper o Santo Padre e fazer uma sugestão: os monges de Abadia da Ressurreição em Ponta Grossa tem um vasto material de Canto Gregoriano em português, por que não utilizá-lo para depois introduzir os cantos em latim?)


O canto gregoriano deverá, pois, restabelecer-se amplamente nas funções do culto, sendo certo que uma função eclesiástica nada perde da sua solenidade, mesmo quando não é acompanhada senão da música gregoriana.


Procure-se nomeadamente restabelecer o canto gregoriano no uso do povo, para que os fiéis tomem de novo parte mais ativa nos ofícios litúrgicos, como se fazia antigamente.


A Igreja tem reconhecido e favorecido sempre o progresso das artes, admitindo ao serviço do culto o que o gênio encontrou de bom e belo através dos séculos, salvas sempre as leis litúrgicas.Por isso é que a música mais moderna é também admitida na Igreja, visto que apresenta composições de tal qualidade, seriedade e gravidade que não são de forma alguma indigna das funções litúrgicas.


Todavia, como a música moderna foi inventada principalmente para uso profano, deverá vigiar-se com maior cuidado por que as composições musicais de estilo moderno, que se admitem na Igreja, não tenham coisa alguma de profana, não tenham reminiscências de motivos teatrais, e não sejam compostas, mesmo nas suas formas externas, sobre o andamento das composições profanas. (S. Pio X. Motu próprio TRA LE SOLLICITUDE)


8. Sei que alguém poderia dizer: Mas esse negócio de canto gregoriano é de antes do Concílio, o Papa São Pio X é do início do século XX… Hoje, depois do Concílio as coisas tem que ser novas. Por isso: “A Igreja reconhece como canto próprio da liturgia romana o canto gregoriano; terá este, por isso, na acção litúrgica, em igualdade de circunstâncias, o primeiro lugar.” (Sacrossanctum Concilium, n. 116)


9. Penso ser bom recordar que profano aqui não quer dizer pecaminoso, mas fora do uso litúrgico. Dou um exemplo: Eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras não sei dizer… Não é uma música pecaminosa, mas profana. Fala da beleza do amor humano e outros valores muito elevados, mas não serve para a liturgia, mesmo que se diga que se está cantando para Jesus…


10. Por isso Rock, Baião, Sertanejo Universitário, Samba e outros modos musicais não podem ser utilizados na liturgia. Então, os instrumentistas tomem muito cuidado para não darem um “ar” de rock ou outros estilos musicais as músicas litúrgicas. Especialmente aquelas mais tradicionais.


11. É certo que alguns pensam que a introdução de ritmos profanos na liturgia pode atrair mais pessoas para a Igreja, seria bom recordar aqui o nosso atual Papa: “Diria que uma Igreja que procura sobretudo ser atraente já estaria num caminho errado, porque a Igreja não trabalha para si, não trabalha para aumentar os próprios números e, assim, o próprio poder.” (Bento XVI em entrevista durante a viagem para a Inglaterra. 16 de setembro de 2010).


12. Não se trata de querer as Igrejas vazias. A Igreja deve ser diferente, e os seus cantos também. E é essa diferença (que não é esquisitice) que atrai.


13. Termino com um pensamento otimista: O NOSSO POVO É CAPAZ. Não nivelemos por baixo! Não tratemos o nosso povo como pessoas ignorantes! Ensinemos com paciência, constantemente, e veremos ressurgir o que se destruiu por falta de compreensão do que ensina a Igreja.

domingo, 17 de julho de 2011

O que nasceu do Espírito é Espírito!

Nicodemos era um dos grandes homens de Israel. Membro do Sinédrio (tribunal judeu composto por sacerdotes e escribas responsáveis por julgamentos criminais e religiosos). Era chefe dos Judeus e profundamente conhecedor das Escrituras Sagradas.


Nicodemos acreditou nos prodígios que Jesus realizava e sabia que Ele não era uma pessoa qualquer. Para realizar tais milagres, Deus estava com Ele. Nicodemos admirava Jesus, mas não queria se envolver, não queria com isso perder a estima de seus amigos os fariseus. Típico Simpatizante Medroso.


Foi então ter com Jesus durante à noite, às escondidas. Queria saber mais de Jesus, mas não queria se comprometer. Perguntou e mostrou até mesmo intimidade ao dizer: “Rabi, sabemos que és um Mestre vindo de Deus...”


Mas Jesus não se convenceu com tais palavras e rebateu dizendo: “Em verdade Te digo: Quem não nascer de novo não poderá entrar no Reino de Deus.”


Irmãos, não basta crer nos prodígios do Senhor, correr de um lado para outro atrás das curas, milagres mas não passar pela experiência da Água e do Fogo do Espírito. Somos Cristãos de fato, é momento na nossa vida de termos Intimidade com o Senhor às claras, à luz do dia, diante não somente dos nossos irmãos de comunidade, mas também diante da nossa família, dos nossos companheiros de trabalho, nas nossas rodas de amigos.


Não dá pra dizer que somos servos de Deus no Ministério de Música e Artes até onde nos convém, mas esquecermos da nossa missão quando saímos do Grupo de Oração, da Vigília ou da Santa Missa.


O Senhor nos escolheu e nos amou primeiro “Mas amamos, porque Deus nos amou primeiro” I João 4, 19. O Senhor não tem vergonha em nos assumir como Filhos amados.


Reconhecemos Jesus nossa limitação e nossa pequenez, por isso: Necessário nos é Nascer de Novo. E nós queremos Senhor, nós desejamos essa experiência de passar pela purificação da Água e do Espírito Santo. Venha nos renovar Senhor, se preciso for, nos “formate” Jesus coloque em nós a “Sua forma”, o “Seu jeito”, o “Seu olhar”, o “Seu modo de pensar” e principalmente o “Seu Coração”.


“Sozinho eu não posso mais!”

Deixar Deus fazer o novo naquilo que já sei fazer!
Ana Lúcia Balancin Camargo
Núcleo Diocesano Ministério Música e Artes
RCC Brasil Diocese de Limeira

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Oração de cura e libertação pelo Sangue de Jesus

Jesus derrama o teu Sangue precioso em minha pessoa, nos meus sentimentos e vontades, purifica Senhor de todo desejo do pecado, os meus pensamentos e ações. Purifica a minha afetividade e sexualidade dai-me a tua pureza no corpo e na alma.
Sangue Precioso de Jesus cura-me da tristeza e da depressão, do medo e de toda enfermidade espiritual e mental, Cura-me da síndrome do pânico e de tudo que possa estar amarrando a minha vida.
Jesus coloca no teu lado aberto, todo o meu corpo, proteja-me de toda doença, por isso, lava-me com o teu precioso Sangue e deixa longe de mim as pestes e doenças contagiosas, a mim e a todos os meus, eu confio em vós.
Jesus derrama o teu precioso Sangue em minha família, os casos mais difíceis que eu vivo em minha casa, aqueles que estão bem afastados de ti e estão vivendo no pecado e no vício, eu te peço Lava com o teu Sangue e cura a cegueira que eles trazem no coração.
Sangue de Jesus fonte de toda graça e libertação, livra-nos do maligno, das praticas espirituais falsas, como o espiritismo, a macumbaria, horóscopo, feitiçaria e seitas orientais, em teu Nome Jesus eu renuncio a todas elas e proclamo o teu Senhorio em minha vida. Liberta também, todos os de minha família das garras do mal.
Clamo o Sangue de Jesus sobre todo o espaço físico de minha casa, do meu ambiente de trabalho e os colegas que trabalham comigo, livra-nos de toda inveja, disputa e concorrência desleal, acidentes e de tudo que possa e queira me prejudicar quando estiver andando na rua, livra-me do desemprego e da carência material, dai-me o necessário.
Quero junto a Virgem Maria, que estava contigo aos pés da Cruz, consagrar todo o meu ser ao Preciosíssimo Sangue Redentor de Cristo meu salvador e libertador. Assim posso agradecer e dizer, quem poderá resistir se Jesus está derramando seu sangue aqui, neste lugar!

terça-feira, 17 de maio de 2011

CURA E LIBERTAÇÃO PARA TODOS OS ARTISTAS DA RCC

Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo nosso Senhor!


Quero direcionar esta carta aos coordenadores diocesanos do Ministério de Música e Artes. (MMA)


No dia 12 de Março eu me reuni com o núcleo estadual do MMA-SP, onde ocorreu uma oração profunda de Intercessão e escuta.
Clamamos ao Senhor por todos os artistas que são servos na RCC,
pedimos muito a Deus por cada um, e com sentimento de compaixão o
Senhor nos permitiu sentir um pouco do que estão vivendo os nossos artistas.

A visualização que nos dava era de pessoas chagadas, machucadas, víamos feridas profundas, muito sangue, vestes rasgadas e muitas dessas pessoas se arrastando. O interessante foi exatamente isso, não estavam paradas, continuavam, mesmo se arrastando, continuavam o percusso.

A um dos nossos irmãos, (Claudenir, membro do núcleo) Deus concedeu a seguinte visualização:


"A Cruz, marcada pelo sangue de Jesus, e uma multidão, como os artistas do Estado de São Paulo, subindo o gólgota ...
Era como se eu estivesse vendo o monte calvário, e esta multidão se aproximando da Santa Cruz."
Claudenir Aguiar


Também uma palavra que encontra-se no salmo 11, no qual o título já nos chama muito a atenção,
pela tradução da "Ave Maria": O REINADO DA DUPLICIDADE.
O discernimento que tivemos é que devemos mobilizar todo o Estado de São Paulo para uma rede de oração por cura e libertação, para todos os artistas da RCC. Em Lucas 5, palavra sobre a qual a RCC está trabalhando este ano, mostra que antes do envio,
vers. 4"Faze-te ao largo, lançai as redes para pescar", vemos os pescadores consertando as redes, vers.2b "pois os pescadores haviam descido delas para consertar as redes.".

Olhando e rezando por tudo isso, resolvi escrever a vocês para que agilizem a ação de levar os artistas de suas dioceses à momentos profundos de ORAÇÃO POR CURA E LIBERTAÇÃO.
Enquanto rezava o Santo Terço na semana passada, pedindo pelos artistas de SP, vinha-me a passagem dos DEZ LEPROSOS, e logo passei a meditar em cada palavra.
Sinto que posso partilhar um pouco com vocês, para que a partir da palavra de Deus, possamos agir.



Lucas 17, 11-19


vs12 - "Ao entrar numa aldeia, vieram-lhe ao encontro dez leprosos, que pararam ao longe e elevaram a voz clamando: Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!"


Reparem que pararam ao longe, e pela lei de Moisés não podiam se aproximar, o máximo que podiam fazer era gritar, clamar em alta voz. No momento anterior, em que tinha a visão dos artistas chagados, vinha-me ao coração que muitas dessas chagas eram frutos do pecado.

O pecado faz exatamente isso conosco, nos afasta do Senhor, não conseguimos chegar perto, até sabemos quem Ele é, falamos e ouvimos falar d'Ele, mas não nos aproximamos. A distância daquele que nos salva só nos condena, não vemos luz, porque a luz está longe. Assim facilmente caímos de novo, tropeçamos com mais facilidade pois não vemos por onde andamos, a lepra também nos cega.


Mas, "elevaram a voz clamando: Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!"


Porque gritavam? porque clamavam?
Exatamente porque a única esperança estava em Jesus, eles estavam com uma doença que não tinha cura, uma doença que os excluía de tudo e de todos, e o único convívio deles era exatamente o outro leproso. O que os unia era a doença, pois eles precisavam sobreviver assim, um doente ajudando o outro naquilo que podiam. Eles perderam a família, os amigos, a profissão, a dignidade, a auto estima, perderam tudo, só tinham a doença e o outro doente ao lado, mas cada um deles estava diante de sua única esperança: Jesus. Precisavam clamar, não podiam perder essa oportunidade, Jesus havia entrado naquela aldeia não por acaso, e sim por eles, era o encontro único e necessário para a história daqueles dez homens.
Irmãos, não temos somente um encontro possível com o Senhor, o temos presente em nosso meio por quantas oportunidades diárias e semanais? É o "DEUS QUE SE DEIXA ENCONTRAR". Mas temos um povo chagado e machucado por diversos motivos, a serem sarados pelo sangue de Jesus.
Irmãos, eis então a nossa urgência, proporcionar em nossas dioceses essa "aldeia" onde Jesus passará, e assim poderemos clamar por sua compaixão. Clamar ao Senhor em alta voz, que nos cure, que conserte nossas redes, que sare as nossas feridas, que nos limpe de nossas chagas e lepras.


vs14.- Jesus viu-os e disse-lhes: "Ide, mostrai-vos ao sacerdote"


Em primeiro lugar Jesus vê, olha com compaixão, sabe o que passam, sente a dor de quem carrega essa doença, vê que eles estão a distância não por opção, mas porque não podem se aproximar, Jesus vê.

Eu tenho certeza que essa moção vem ao nosso coração exatamente porque Jesus olhou pra nós, não tenho duvida de que o Senhor quer fazer-nos livres dessas chagas, por isso olhou pra nós e nos deu uma ordem: "Ide, mostrai-vos ao sacerdote". O tempo é propício, a hora é agora, quaresma, tempo de conversão, mudança de vida, testemunhar com a vida à quem servimos e amamos, tempo de mudança de atitude, e por fim e com prioridade, tempo de CONFISSÃO.
Mostrar-se ao sacerdote é explicitamente confessar os pecados, é se desfazer do orgulho e apresentar as lepras que carregamos em nossa alma, em nossa história. Este é, como já sabemos, o sacramento que nos reconcilia.


vs15 - "Um deles vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz."


O ex-leproso que tem gratidão, faz um louvor sincero e presta ao Senhor da Cura a verdadeira adoração, ele se prostra aos pés de Jesus (vs.16) e agradece, não simplesmente pela cura, mas porque viu em Jesus a sua salvação, Jesus é o alvo de sua esperança e fé.

Jesus, não dá somente a cura, mas devolve a vida, em plenitude. Não vamos nos prender àqueles que não vieram prestar o seu louvor ao Senhor, e sim tomar como exemplo aquele samaritano que foi salvo e se encheu de gratidão. Lembremos que nas visualizações que o senhor nos concedeu, eram exatamente pessoas que não estavam paradas, mesmo arrastando-se, davam prosseguimento ao alvo, que logo vimos na outra visualização (Claudenir): a Cruz de nosso Senhor.
Sinto irmãos, que esse versículo fala diretamente a nossa vida ministerial, somos nós, que vendo-nos curados, vamos glorificar a Deus em alta voz, pois da mesma forma que o clamamos, o glorificaremos. Cantando, dançando, encenando, utilizando sim, todas as expressões artísticas. Louvar ao senhor pela nossa libertação, pelo nosso êxodo, nossa PÁSCOA e nossa ressurreição, inflamar nossos grupos de oração com essa gratidão presente nos lábios, nos instrumentos, nas palmas e em nossos corpos: "tudo o que respira louve ao Senhor" Sal 150, 5b




CONCLUSÃO


A urgência das 3 propostas

Sei que é audacioso e desafiador o que vou pedir, mas acredito na possibilidade.

1° - CURA E LIBERTAÇÃO - Organizar um retiro, um dia ou uma tarde, para que haja esse momento propício para a oração por cura e libertação direcionados a todos os artistas da diocese.


Para que alcance a todos, eu sugiro que o façam por região ou por cidade, ou até mesmo por paróquia e grupo de oração.
Que façam em total comunhão e em conjunto com o ministério de oração por cura e libertação de sua diocese e de seu grupo de oração.
Que seja feito nos próximos dias, até a semana santa.


2° - CONFISSÃO - Motivar todos os artistas à procura pela confissão até a semana santa. Sem Eucaristia não há encontro pessoal com Jesus, e nossa adoração não é viva!


3° - CELEBRAR A PÁSCOA - Sinto que podemos também motivar todos os ministérios à irem, cada um com seu ministério, juntos para a missa de domingo de páscoa. E assim celebraremos juntos a nova vida, a cura das nossas feridas e nossa ressurreição.
Meu coração salta de alegria dentro de mim, em imaginar o quanto Deus pode fazer em nossas vidas, quando realmente decidirmos clamar pela cura de nossa alma e conversão de nossas vidas.


Obs. Caso não haja a possibilidade da organização até a semana santa, temos todo o ano para que isso se realize, mas lembrem que precisamos alcançar o máximo possível de nossos artistas.




Tomados pelo Espirito Santo vamos, avancemos, lutemos juntos nessa batalha, que não vai ser fácil, mas confiando em Deus, que nos dará a vitória!


Amo e rezo por todos vocês, meus amados artistas.






Juninho Cassimiro
Coordenador estadual do Ministério de Música e artes. SP

sábado, 2 de abril de 2011

Igreja da Cruz

Irmãos, paz e bem da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo! Meditando na palavra em Romanos 15, 14-16 me faz querer cada dia mais assumir o ministério que me foi confiado, pois essa graça me foi dada por Deus. E a graça de levar o Evangelho a toda criatura através do dom que Deus me deu, tem que ser levado a sério e por vezes acabamos de certa forma colocando o respeito humano acima do propósito que Deus quer de nós. Quantas vezes não vemos nossos irmãos cair em pecado e não temos coragem de exortá-lo com medo de perdê-lo, magoá-lo por causa do respeito humano, precisamos sim, repeitar e amar, mas amar muitas vezes requer exortação, correção, dor, lágrimas, sofrimento, Cruz. Precisamos formar os irmãos na Santidade, no Zêlo Apostólico e na Humildade para que possamos nos corrigir uns aos outros, pois é o Senhor quem fala em nós quando estamos em intimidade com Ele! Estamos vivendo um tempo de promover o outro e precisamos promovê-lo aos pés da Cruz de Jesus para que esses irmãos possam ser justificados pelo Espírito Santo de Deus e se tornar uma oferta agradável ao Senhor. Não podemos mais perder nossas ovelhas, temos que estar vigilantes, firmes na fé, porque o demônio anda no meio de nós como um leão que ruge, buscando a quem devorar. (I Pedro 5, 8b) Precisamos edificar nosso ministério na Palavra, e, se preciso for exortar, sim, para que ele ou ela possa ver que o caminho estreito e que nos leva ao Céu e no Céu não existe "porta dos fundos". Se quiserem celebrar a vitória junto com Cristo, é preciso estar aos pés de Cristo. Como a canção nos diz: “ Nós somo a Igreja da Cruz!”


Eucaristia, Confissão, Palavra, Rosário e o Jejum são as 5 pedrinhas que nos ajudarão a chegar no Céu!


Vinde Espírito Santo!


Alex Camargo

segunda-feira, 21 de março de 2011

A música sempre fez parte dos planos de Deus

A música sempre fez parte dos planos de Deus e podemos ver isso em várias passagens bíblicas onde os filhos do Senhor iam para as batalhas e na maioria das vezes quem estava a frente das batalhas eram justamente os músicos do Senhor tocando as trombetas e fazendo barulho, e venciam é claro, pois o Senhor estava sempre ao lado deles. E depois da batalha ganha eles louvavam e cantavam ao Senhor bendizendo seu nome.
O Senhor nos chama hoje a ser diferentes, a fazer coisas diferentes, a não ter medo de ser diferentes, a acreditar que tudo nós podemos se formos dóceis a ação do Espírito Santo.
Você já parou para se perguntar porque está no ministério das artes?!
Se você está no ministério das artes porque tem a plena convicção que foi o Senhor que lhe chamou, você permanecerá nele, com ele e enquanto for de Sua vontade. (João 15, 1-8)
Agora se você está no ministério das artes porque sabe cantar, atuar, dançar ou tocar, você precisa rever seus conceitos meu irmão e mudar de atitude porque o seu ministério corre um sério risco de acabar.
Eu sinto muito dizer palavras um tanto quanto duras mas é uma realidade que nos assola. Quantos e quantos ministérios acham bonito estar a frente no grupo de oração, mas é só vir a primeira tribulação... puf.... tudo se acaba, não suportam a tempestade (Mat 13; 18-21), porque não tem oração individual e/ou nem coletiva e falta muitas vezes coragem para dizer o sim sincero ao Senhor. Onde está o seu tesouro?!!! (Mat 6; 19-21)
Nós precisamos ser ecos da voz do Senhor, mas para isso é preciso ouvi-lo... como está o nosso momento de oração pessoal??
Um texto de luiz carvalho vai nos dizer o seguinte:
"Precisamos buscar a imitação da humildade e obediência de Jesus, e isso somente é alcançado através de uma vida de oração diária, carismática e fecunda. Esta vida de intimidade com Deus nos fará descobrir a cada dia o valor do nosso chamado e a seriedade de nossa missão que muitas vezes pedirá de nós renúncias e desprendimento para o bom testemunho de nossa vida nova em cristo Jesus."

Vamos refletir um pouco em Juízes 6, 1-7 e 11-14a. Pegue seua Bíblia.

Diante dessa palavra o que mais me chama a atenção é a forma de como o anjo do Senhor aparece a Gedeão e o saúda: "o Senhor está contigo valente guerreiro."

Repare como o Senhor se apresenta a Gedeão. Ele não chega detonando o cara. Ele vem com uma palavra de positividade, alegremente. E é assim que o Senhor se apresenta a cada um de nós hoje. Um pouco mais adiante, veremos que Gedeão era um simples camponês, mas o Senhor ao ouvir o clamor de seu povo escolheu justamente Gedeão para salvar o Seu povo.
Aos nossos olhos humanos Gedeão era a pessoa menos indicada para executar a obra do Senhor. Tanto é verdade que se nós lermos um pouco mais adiante ele começa questionar o Senhor. Começa a se justificar ao Senhor; “Como vou livrar eu Israel? Eu que sou da última tribo de manasses o menor da casa de meu pai, um camponês, ‘um zé mané’...

E o que o Senhor diz a ele: "Vai com essa força que tens?"... E assim acontece tb conosco quando somos convidados a fazer alguma coisa que foge do nosso poder. Pô cara você acredita ou não acredita no poder de Deus na sua vida?! O Senhor proclama uma palavra na sua vida e você insiste em enaltecer os seus defeitos, suas imperfeições, é óbvio que o Senhor sabe de tudo isso.
Mas ele também conhece o seu coração e justamente por conhecer o seu coração é ele, o Senhor, que pode dizer se você é ou não é capaz de executar a sua obra. É ele que sabe fazer a melhor escolha.

Foi o Senhor quem nos deu o dom das artes. Nós somos batizados no Espírito Santo. O Senhor confia em nós e devemos acreditar que somos capazes de realizar a Sua obra. Porque temos o Espírito Santo de Deus que habita em nós.

É por isso que ele chama a cada um de nós de valente guerreiro. Ainda que tenhamos alguma deficiência em cantar, dançar, tocar, atuar. O Senhor é quem nos capacita. Nós precisamos acreditar nessa força que vem do alto.

Nós precisamos fazer a diferença. mesmo que estejamos em 1,2, 3 sei lá quantos, mas precisamos sair da mesmice.Nós precisamos fazer algo diferente e o nosso lugar primordial é o Grupo de Oração.Éé lá que vamos exercitar os dons e carismas que Deus nos deu. Mas tem muitos G.O. que se quer tem um ministério de música.

Se o Grupo de Oração não tiver quem ministre o louvor para abrir o coração das pessoas que lá vão com todo o tipo de problema. Como a palavra do Senhor vai ser semeada? Somos ou não somos um ministério. Ou não estamos a serviço dos irmãos? Se você conhece algum G.O. com esse tipo de dificuldade, ajude! Mesmo que você não vá com todo o seu ministério.
"Vai com essa força que tens."

A palavra de Deus é muito clara. Todos nós temos algo em comum que é evangelizar. Mas se procurarmos em nós mesmos uma força para sair evangelizando eu digo a vocês meus irmãos que não encontraremos essa força. Se você seguir um pouco mais adiante a leitura lá no versículo 34 você vai ver que o espírito do Senhor vai se apoderar, vai tomar conta de Gedeão.
Deixando claro e óbvio que é somente pela força do Espírito Santo paráclito que habita em nós é que realizaremos a vontade do Senhor.

O Senhor vem pedir algo novo para nós. O que você faz pelo seu G.O.? " Se você faz o possível reavalie seus conceitos.

O possível as outras pessoas, as pastorais, sem menosprezar, mas até os corais da igreja já estão fazendo.

O Senhor nos chama hoje a ser diferentes, a faz coisas diferentes, a não ter medo de ser diferentes, a acreditarmos que tudo nós podemos se formos dóceis a ação do Espírito Santo.
Nós precisamos é fazer o impossível aos olhos humanos. Nós temos o Espírito Santo de Deus que age em nós.

Não podemos ter medo de ser diferentes, foi assim que tudo começou, a Renovação Carismática Católica era um movimento diferente, fazia barulho, fazia algo impossível aos olhos humanos, arrastava multidões e é justamente voltar às origens o que o Senhor vem nos pedir hoje.

Se o seu irmão te deixou só no ministério ou de repente você está se vendo numa situação difícil, é justamente nessa ora que você tem que clamar o auxílio do Espírito Santo. Precisamos ser entusiastas do Senhor, levar a alegria do Senhor as pessoas. Para que possa despertar nas pessoas a vontade de conhecer esse Deus alegre , que nos dá força e coragem para nossa caminhada meus irmãos.

Deus nos ama, não olha nosso defeitos e sim nossas qualidades. Foi assim que o Senhor escolheu a Gedeão, olhou o coração dele, assim como nosso coração também! Somos escolhidos por Deus, dentre tantos no mundo. Isso é uma honra para nós! Somos a frente de batalha, devemos e temos a obrigação de tornar o nosso G.O. mais alegre, cativante, empolgante, CARISMÁTICO. Mesmo que estejamos em poucos, mesmo que você esteja só, mesmo que o seu ministério ou você não esteja bem, mesmo que estejamos passando por um momento de tribulação. Clamemos o Espírito Santo paráclito em nosso auxílio.
Alex Camargo
Coord. Ministério de Música & Artes
RCC Brasil Diocese de Limeira
Membro Núcleo Estadual MMA-SP

segunda-feira, 14 de março de 2011

OBRAS DE MISERICÓRDIA

"IMPOSSÍVEL DIZER QUE AMO A DEUS SEM ME DEBRUÇAR PARA PARA O IRMÃO QUE DESCONHECE COMPLETAMENTE ESTE AMOR" (Regra Beatitudes)


Existem duas categorias de obras de misericórdia: espirituais e corporais. Prestaremos conta no céu de nossas obras de misericórdia aqui na terra uma vez que nascemos para fazer o bem.


Obra quer dizer construção. Construção precisa de bons alicerces e material de primeira senão "tudo cai". Muitos católicos não vivem bem sua quaresma pois não conhecem as obras de Misericórdia. Obviamente que Deus nos quer santos e irrepreensíveis, que devemos buscar nossa intimidade e nosso autocinhecimento em Deus. Contudo, nada invalida a necessidade de "fazer" obras de misericórdia.


São Gregório Magno (Papa e Doutor da Igreja e cujo nome significa "vigilante") dizia: “É preciso satisfazer acima de tudo as exigências da justiça, para que não ofereçamos como dom da caridade aquilo que já é devido por justiça. Quando damos aos pobres as coisas indispensáveis, não praticamos com eles grande generosidade pessoal, mas lhes devolvemos o que é deles. Cumprimos um dever de justiça e não tanto um ato de caridade.”


Este tempo da quaresma é ideal para iniciarmos (ou darmos continuidade) nossas obras de Misericórdia.


A misericórdia é um auto reconhecimento de nossa miséria humana e também pela comiseração alheia. Mas também é a certeza do Perdão recebido a partir de uma lúcida e verídica constatação de nossa condição humana diante da Grandiosidade do Pai.


Porque fazer um "obra de misericórdia"? Para que imitemos ao máximo o Pai do céu que é pura misericórdia. Ele olha com bondade a todos, sem excessão. Logo, temos por obrigação espiritual e humana debruçar nossos olhares a todos aqueles que vivem aos "arrebaldes" da Graça.


São obras de misericórdia:


Espirituais.
1ª — Dar bom conselho.
2ª — Instruir os ignorantes.
3ª — Advertir os pecadores.
4ª — Consolar os aflitos.
5ª — Perdoar as ofensas.
6ª — Suportar pacientemente as moléstias do próximo.
7ª — Rogar a Deus pelos vivos e pelos mortos.


Corporais.
1ª — Dar de comer a quem tem fome.
2ª — Dar de beber a quem tem sede.
3ª — Vestir os nus.
4ª — Dar pousada aos peregrinos.
5ª — Visitar os enfermos.
6ª — Visitar os encarcerados.
7ª — Sepultar os mortos.


Válido lembrar que Quaresma é o tempo de dedicar nossa atenção à ORAÇÃO, ESMOLA E JEJUM.


Fonte:
Formações Beatitudes: Aprendendo pela Letra & Pelo Espírito

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Música e educação dos filhos

Será que os nossos filhos podem ouvir de tudo?

Acredito que no mundo de hoje, você já tenha a resposta. Infelizmente a música que é considerada a grande oração quem canta reza duas vezes, hoje em dia é motivo de queda para muitos.

Foram deixados de lado todo e qualquer princípio moral, cultural ou artístico, levando em consideração somente o lado comercial. Uma sociedade como a nossa onde a cultura não existe, as pessoas fabricam qualquer lixo e espalham no meio do povo. Acredito que até os nosso músicos brasileiros (que são muito bons) sentem verdadeiro repúdio pelo que se houve nas rádios do país.

Que é uma aberração o estilo de música que estamos presenciando nos dias de hoje, qualquer pessoa de sã consciência sabe disso, mas é o lado espiritual que gostaria de abordar com vocês. Se olharmos o humano, veremos que toda esta musicalidade foi criada somente para aumentar um comercio e gerar milhões. Afinal, uma população que não tem estudo e vive em condições de miséria, o apelo sexual é muito forte; porém atrás de tudo isto existe um plano destruidor para o homem.

O demônio é o grande criador dessa onda de sexualidade e erotismo nas músicas. Ele sabe que pouco tempo lhe resta, e que Jesus triunfará, por isso está usando de todas as suas armas para acabar com o ser humano e uma delas está sendo através da música.

A música tem um enorme poder sobre os homens, ela mexe diretamente com o nosso emocional e pode criar em nós qualquer tipo de sentimento; é como se as nossas atitudes estivessem condicionadas ao que estamos ouvindo. Este é um poder que pode ser direcionado tanto para o bem quanto para o mau, pois se uma música pode te acalmar, também pode te levar a um ato violento.

O sexo é uma das maiores fraquezas humanas, só que desta vez os grandes alvos estão sendo os nossos filhos. Crianças estão descobrindo a sexualidade cada vez mais cedo e pulando fases da vida. Não existe mais a infância tão necessária na vida de uma pessoa.

As músicas com o seu ritmo e as suas frases repetidas (falta de criatividade) entram em nossas cabeças de uma forma tão violenta, que mesmo sem querer sabemos todas elas. Imaginam o que acontece com as nossas crianças, elas estão sendo moldadas de acordo com estas músicas; estão se vestindo e agindo conforme o que elas estão ouvindo.

Se para nós se torna difícil nos desvencilharmos do que ouvimos, para as crianças é impossível. Deixarmos as nossas crianças ouvirem este tipo de música que só fala de sexo e violência, é condenar a morte não só estas crianças, mas toda uma geração que virá em seguida. É destruirmos a nossa própria história de família, moral e princípios.

Por isso, tome uma decisão agora. Retire de sua vida o que está destruindo seus filhos e a sua família; mesmo que isto seja difícil, precisamos iniciar um processo de limpeza em nossas casas e com os nossos, não podemos deixar este veneno que com certeza nos destrói permanecer no meio de nós.

Peça ajuda a Maria e ela te guiará nesta tarefa árdua mais necessária. Que Maria te guarde hoje e sempre!
Flavia Moraes
Com. Canção Nova

sábado, 22 de janeiro de 2011

São Vicente

Um santo amado e citado por muitos santos, como Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São Prudêncio e outros que trouxeram à tona o testemunho desse grande diácono e mártir da Igreja.

Nasceu na Espanha, em Huesca, no século terceiro. De uma família muito distinta e conhecida por todos, ele escolheu ser cristão e, assim, viver a santidade.

Vicente viveu num período muito difícil da Igreja. Um tempo em que Diocleciano e Maximiano – imperadores –, começaram a perseguir os cristãos e forçar muitos a se declararem a favor dos deuses; caso contrário, seriam martirizados. O santo de hoje foi um dos que fez a opção por Jesus.

Ele era um grande pregador da Palavra, mais do que isso, buscava viver a Palavra que pregava, esta que é, antes de tudo, Cristo Jesus, o Santo dos Santos, o nosso modelo, o nosso Senhor e Salvador. Diante das ameaças do governador Darciano, ele não recusou a se dizer cristão e fiel ao Senhor.

Os tormentos o perseguiram. Foi um martírio lento, sempre com o objetivo de vencê-lo para que Darciano se desse como herói diante do Cristianismo, mas também com o objetivo de levar São Vicente a renunciar a própria fé, a sacrificar aos deuses. Fiel a Deus e sustentado pela oração, diante de si ele tinha o seu grande amor: Deus. Sendo assim, ele for martirizado aos poucos, até mesmo levado à grelha, tendo seu corpo dilacerado, jogado numa prisão e, por fim, Darciano deixou-o num leito pedindo que cuidassem dele. Ali, sim, ele foi visitado por outros cristãos e entregou-se a Deus.

São Vicente tornou-se modelo para todos os cristãos e também padroeiro principal do patriarcado de Lisboa e também da diocese de Faro.

São Vicente, rogai por nós!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Como ministrar a música?



Luiz Carvalho - Comunidade Recado e membro do núcleo nacional do Min. Musica e Artes RCC Brasil

Como moldar o coração?

Compreender que nossa identidade é Jesus Cristo precisa ser ponto de partida para todos nós. Nada se transforma de fora para dentro. Ao contrário, - de dentro para fora -, mesmo que isso demore mais, exija paciência e soframos as incompreensões dos que nos são mais próximos. Entretanto, assemelhar-se ao coração de Jesus, isto é, a quem Ele é, torna-se a tarefa diária, contínua e mais acertada para cada um de nós.

Quem concentra nisso as suas forças, compreende melhor o significado da felicidade e terá moldado o coração. Fácil? Nunca! Seguro? Sempre!

Com carinho e orações,


Seu irmão,
Ricardo Sá
Com. Canção Nova


domingo, 16 de janeiro de 2011

Batismo: redescobrir a sua beleza

“Caros amigos, o Batismo é o início da vida espiritual, que encontra sua plenitude por meio da Igreja. Na hora propícia do Sacramento, enquanto a comunidade eclesial reza e confia a Deus um novo filho, os pais e os padrinhos comprometem-se a acolher o recém-batizado, sustentando-o na formação e na educação cristã. É esta uma grande responsabilidade, que deriva de um grande dom! Portanto, gostaria de encorajar todos os fiéis a redescobrir a beleza de ser batizados e pertencer à grande família de Deus e a dar testemunho alegre da própria fé, a fim de que esta gere frutos de bem e de concórdia.”
(Ângelus na Praça de S. Pedro – domingo, 9 de Janeiro de 2011.)