terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Carta da Coordenação Estadual Min. Musica e Artes

08 de fevereiro de 2012.
A paz de Jesus meus irmãos!

Bendito seja Deus por esse ano que se inicia, pelo chamado que o Espírito nos faz a cada dia, e pela resposta de cada um de vocês diante das adversidades.
Minha oração é para que nós coordenadores do ministério de música e artes consigamos a todo o momento honrar o nosso chamado e consequentemente o nosso SIM.

Este ano em especial em que a RCC vem com a moção do pastoreio, mas que se inicia com o questionamento do nosso amor por Jesus, e só depois vem o chamado a apascentar as ovelhas, vejo aqui o princípio de qualquer serviço prestado no movimento, o amor a Jesus.

O fundamento de nosso serviço prestado ao movimento é o amor por Jesus e aquele que ama de verdade faz tudo com muita alegria, e se desprende de tudo para agradar o amado. Jesus é o centro, o motivo, a causa de qualquer passo que damos no serviço de evangelização, nisto não haveria sentido estar à frente de um povo se não for por amor ao nosso Senhor.

Existe sempre uma boa intenção em querer convencer os artistas de nossa diocese a terem uma vida de oração, a serem ungidos, dedicados e comprometidos. Queremos que sejam obedientes e que nos ajudem a realizar os projetos que temos em mente para a diocese. Irmãos, isso nunca será possível se você mesmo não der testemunho do seu amor por Jesus. Ele foi muito claro ao perguntar a Pedro, “Tu me ama mais do que estes”? (Jo 21, 15) Reparem irmãos que Jesus não pergunta somente se Pedro o ama, mas sim se o ama mais do que os outros.

Jesus exige daquele que está à frente um amor maior, pois não fomos chamados a qualquer coisa, e sim para cuidar daqueles que nem mesmo são nossos, as ovelhas não são nossas e sim do Senhor, “apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21, 17). Se quisermos atrair as ovelhas para perto de nós, só o conseguiremos quando estivermos apaixonados por Jesus, enamorados por Ele, envolvidos por inteiro com o amado de nossa alma.

O testemunho de amor a Jesus se da no desprendimento, no querer se desgastar sem medida, está em carregar a cruz e sem murmurar, sem impor empecilho, sem colocar desculpas. Entenda, você é o primeiro a ser otimista, você é o primeiro pra trabalhar, você é o primeiro a dar testemunho de um adorador, você é o primeiro a querer honrar o movimento no qual está representando. Seja você o maior apaixonado por Jesus e todos te ouvirão, todos vão te entender, todos vão querer estar perto de você, pois você é quem vai estar mais perto do mestre.


Só posso dizer que amo uma pessoa quando eu a conheço, e só posso conhecer se estiver perto, se tiver convivência, assim, meu amor por Jesus não está no trabalho que executo na RCC e sim na minha busca constante por um encontro pessoal com Ele. Veja as palavras do nosso Santo Padre Bento XVI: “Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”. (Carta Apostólica do sumo pontífice Bento XVI com a qual se proclama o ano da fé).


Quando vemos a moção da RCC para este ano, logo fitamos os olhos no apascentar, e com essas palavras do Santo Padre, vemos que quando ele foi escolhido à apascentar a Igreja de Cristo, ele viu a necessidade de “primeiro” redescobrir o caminho da fé, que o leva ao encontro pessoal com Jesus. O testemunho que Bento XVI nos dá é claro, tenhamos um encontro pessoal com Jesus, nos deixemos enamorar e assim saberemos Apascentar as ovelhas de Cristo. Vamos redescobrir esse caminho irmãos, vamos trilhar novamente esse trajeto que nos levou a um amor que foi capaz de abalar as estruturas de nossas vidas.

Apascentar as ovelhas de Cristo sem primeiro o amar se torna uma tarefa impossível!



Juninho Cassimiro
Coordenador estadual do Ministério de Música e Artes SP

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Encerramento ENF 2012 em Lorena / SP

Apascenta as minhas ovelhas!

Por Lucimar Maziero
Coordenadora Nacional do Ministério de Formação/Grupo de Oração Javé Chammá


Em 2011, motivada pela moção de “lançar as redes”, a Renovação Carismática Católica buscou viver de forma ainda mais intensa o chamado missionário, envolvendo os Grupos de Oração e expressões carismáticas. Tal temática trouxe-nos um impulso renovado que nos levou a irmos em busca dos filhos de Deus, levando a Boa Notícia: Jesus Cristo está vivo, Ele é o Senhor, nos ama, salva e ainda hoje realiza milagres e prodígios! Esse anúncio de salvação tem feito com que milhares de pessoas, espalhadas pelo nosso país, experimentem o amor incondicional de Deus.
Nesse sentido é importante destacar o papel dos Congressos Estaduais que motivaram a RCC do Brasil inteiro a caminhar guiada sob esse direcionamento. Vivemos uma grande convocação de norte a sul; de leste a oeste. Milhares de pessoas sendo chamadas a lançar as redes. Anunciar.Nas reuniões às sextas-feiras (antes de os eventos terem início), nossos líderes foram convocados a reafirmar o compromisso com a missão que o Senhor deu à RCC de evangelizar a partir do Batismo no Espírito Santo.
Esses encontros com os coordenadores diocesanos e seus respectivos núcleos foram marcados por momentos de oração, vivência fraterna, formações e partilha das Moções Proféticas para este tempo. Isso possibilitou uma atualização dos direcionamentos do Senhor e reforçou a unidade do Movimento, levando os participantes a avaliarem a visão organizacional e profética da RCC.

Todo esse mover de Deus proporcionou o fortalecimento da nossa identidade carismática, ampliou nossa visão. Podemos dizer que os encontros estaduais nos levaram a enxergarmos mais os sinais do Espírito na história do Movimento e, com isso, entendermos melhor quem somos e qual é o chamado de Deus para nós.
Ainda dentro desse contexto, os eventos foram momentos de “consertarmos as redes” (cf Lc 5,2), como nos fala o texto bíblico que impulsionou nossos trabalhos durante este ano. Coordenadores foram convidados a refletir sobre sua liderança e todos os carismáticos foram incentivados a terem uma postura perseverante, lançando as redes da evangelização, do serviço, da doação sempre que for necessário.
Podemos dizer, diante de tudo isso, que em 2011 nos tornamos mais fortes, mais unidos, mais missionários.
O operar de Deus tem promovido uma reconstrução em nosso meio. Um povo novo está se levantando. E, dessa forma, estamos percebendo que Deus está nos concedendo a graça de enchermos a nossa barca de peixes. Ou seja, chegarmos ao coração de mais e mais irmãos que ainda não conheciam Jesus e que, a partir das nossas atividades missionárias, fizeram uma experiência do Amor de Deus.

Hora de pastorear
Sim, meu irmão, minha irmã, já é possível ver os frutos da caminhada deste ano. Com a graça de Deus, muitas pessoas foram tocadas durante as missões desenvolvidas pelo nosso Movimento e têm procurado os Grupos de Oração, retomado os sacramentos e a vivência nas paróquias.
Tudo isso já é maravilhoso, mas certamente o Senhor tem muito mais para realizar em suas vidas. Diante dessa realidade, estamos entrando em uma nova fase na evangelização: a de refletir sobre como estamos tratando o rebanho do Senhor. Isso mesmo! Somos chamados a viver o mandato “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21,15) e é por isso que esse será o tema que direcionará os trabalhos da RCC em 2012. Será um ano para cuidarmos das pessoas que estão assumindo seus postos, voltando para as pastagens do Senhor.
Quando falamos em apascentar, zelar, cuidar, estamos nos referindo ao pastoreio. O exemplo mais comum que nos vem à memória é o do pastor que cuida das ovelhas, assim como conhecemos pelo salmo 22, 1-3: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará. Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome”.
Refletindo sobre essa passagem, podemos perceber que pastorear o povo de Deus é cuidar para que ele chegue até as boas pastagens. Nós, que estamos envolvidos com trabalhos de liderança, somos impulsionados pelo Espírito Santo a tomar a responsabilidade de apascentar e vigiar as pessoas do nosso Grupo de Oração e do nosso ministério. Dessa forma, levar o povo às boas pastagens é dar alimento a ele. Significa que precisamos cuidar do que estamos oferecendo aos nossos irmãos. Qual a qualidade da formação e da oração que estamos ofertando? Eles estão sendo acolhidos em um ambiente de amor fraterno e diálogo? Perguntas como essas devem ser feitas periodicamente para que a nossa evangelização seja autêntica.
Pastorear também significa proteger as ovelhas dos falsos pastores, dos lobos que chegam disfarçados com o intuito de roubar a vida do rebanho. Roubar vida, no sentido de usurpar a vida nova, a vida no Espírito.
Uma trajetória de amor
Vivemos um tempo de portas abertas no nosso Movimento. Penso que se pararmos um pouco para pensar, podemos observar as graças do Senhor no nosso meio: temos trabalhado para que nossas vidas sejam coordenadas pelo Senhor Jesus, para sermos um povo unido pela Palavra de Deus, que anuncia a Boa Notícia e semeia a Cultura de Pentecostes. Mas para que isso se consolide em todo nosso território nacional, os que exercem posição de pastores precisam trilhar a “trajetória do amor”.
À medida que novos irmãos vão entrando em nossos Grupos é muito importante que busquemos conhecê-los. Precisamos construir uma atmosfera de acolhimento, respeito e amor fraterno na qual as pessoas se sintam à vontade para abrirem-se umas às outras. Como nos ensina a Palavra, o pastor precisa conhecer as ovelhas do seu redil para cuidar delas. Já as ovelhas, precisam reconhecer a voz do pastor para poder segui-la.
Nessa dinâmica, são os líderes que iniciam a busca, pois os que estão perdidos não conseguem se encontrar. Para tanto, a metodologia de trabalho deve contemplar organização e amor-doação. Com um planejamento, aqueles que são pastores traçam orientações para a sua ação, definem o que deve ser feito e aonde se quer chegar. Entretanto, só estratégia não é suficiente. Para evangelizar e pastorear é preciso agir com amor. Somente assim é possível atingir os mais diferentes tipos de públicos e conhecer as peculiaridades de cada ovelha.
Depois de toda busca é necessário saber para onde conduzimos esse rebanho. E o primeiro papel do pastor é alimentá-lo com aquilo que é necessário para o seu crescimento espiritual e humano. Assim, a oração e a formação irão fortalecer as ovelhas e devem provocar nelas o desejo pela santidade.

O exemplo de Pedro
A atitude dos pastores é de extrema importância no mandato “apascenta minhas ovelhas”. O exemplo de Pedro nos ajuda no exercício do pastoreio. Os pastores devem orar pelas necessidades de seu rebanho e dar a eles aquilo que recebem do mestre. Foi o que Pedro fez. A Bíblia nos narra que ao encontrar um coxo na porta do templo, Pedro exclamou: “ouro e prata não tenho, mas o que tenho te dou, em nome de Jesus levanta-te e anda.” (cf. Atos 3,6).
Acima de todas as coisas, o que recebemos de Deus é o amor. Por isso, cuidar, zelar e apascentar exige amor. E dentro do nosso cotidiano, precisamos buscar formas simples de demonstrá-lo para quem está a nossa volta.
Pequenos atos como telefonar para aqueles membros do Grupo de Oração que estão faltando às reuniões, visitar a casa de quem tem algum familiar doente, dar atenção a todos sem distinção, organizar momentos de convivências fraternas entre os membros do Grupo são de extrema importância. Esses pequenos gestos podem nos garantir grandes resultados.
Essa é uma primeira reflexão a respeito desta temática. Durante todo o ano de 2012, iremos falar mais sobre isso, partilhar experiências, e também refletir sobre o papel de cada um que viveu a experiência do Batismo no Espírito Santo tem nesse mandato; Afinal todos nós somos chamados a amar, a cuidar, a zelar, proteger alguém. Somos responsáveis uns pelos outros. Ninguém esta isento dessa missão.
É importante que nos autoavaliemos e a partir daí busquemos meios de melhorar o serviço que prestamos ao nosso Senhor por meio de suas amadas ovelhas.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Igreja Maternal

A Igreja é mãe e mestra. Mestra que ensina, que orienta, que educa e forma. O evangelho de Jesus é o centro de irradiação de toda a verdade, de toda fé e também de todo ensinamento para a vida dos seus filhos. Na verdade, Jesus é o Mestre por excelência e a sua esposa, a Igreja, também deveria ser Mestra para as pessoas de todos os tempos.

A Igreja é mestra, mas não pode deixar de ser  Mãe. Mãe que gera filhos, mãe que educa, forma, orienta e acompanha. Mas há um específico da Igreja que é ser realizadora de coisas e empreendimentos que socorram, que aliviem as dores, que acudam nas diversas necessidades do povo. Então temos, criados ou assistidos pela Igreja: orfanatos, asilos, dispensários, creches, escolas, hospitais, santas casas, atendimento a crianças, atendimento a crianças de rua, acompanhamento de jovens deserdados, enfim, tem a Igreja um leque imenso de atividades e de realizações que nem o povo conhece todas.

A Igreja, através dos seus líderes que são os seus santos, sempre teve a mais solícita atenção para com os filhos carentes, necessitados e sofredores.

São Vicente de Paulo socorreu aos pobrezinhos de Paris, principalmente as crianças.

São Francisco de Assis foi o grande "amante" dos pobres. Temos lances realmente profundos de sua caridade para com os pobres. Ainda hoje os seus filhos, franciscanos e capuchinos, têm uma sopa diária para todos os que estão com fome. Forma-se diariamente na porta do convento a fila da fome e da misericórdia.

São Camilo de Léllis é o grande protetor dos enfermos. No doente, nosso santo via a pessoa de Jesus Cristo.

Em Turin, na Itália, existe um local imenso que acode a milhares de pessoas de todas as idades, fundado por Dom Orione. Enquanto o alimento chega das diversas partes do mundo, as irmãs religiosas postam-se diante do Santíssimo Sacramento para adorar a Jesus e esperar o seu dom de pão para os irmãos que sofrem.

Este artigo seria muito longo para relatarmos tudo o que a Igreja faz como mãe. Basta olhar para sua cidade, no caso aqui, Limeira, e você verá quantos postos de atendimento temos voltados para o povo pobre.

Louvemos a Jesus que é maravilhoso na sua Igreja. Foi Ele quem disse: "Este é o meu mandamento, amai-vos uns aos outros como eu vos amei."

Monsenhor Gustavo Mantovani.